A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) assinou nesta sexta-feira, 05, os Termos de Autorização para Uso de Radiofrequência de 700 megahertz (MHz) com as empresas vencedoras do leilão de 4G realizado no fim de setembro. Juntas, Claro, TIM, Telefônica Vivo e Algar Telecom depositaram mais de R$ 5 bilhões junto ao Tesouro Nacional nesta semana para terem direito às outorgas do serviço.
O presidente da Claro, Carlos Zenteno, avaliou que a assinatura dos contratos de 4G é um "momento histórico". "Agora teremos muito trabalho a fazer, para a limpeza da faixa e implantação do 4G. Fomos a primeira empresa a comprar um lote de 3G e também de 4G no Brasil, confirmando o nosso compromisso com o País no sentido de oferecer o melhor serviço para os nossos clientes", afirmou.
Para o presidente da Telefônica Vivo, Antônio Carlos Valente, as teles vencem hoje uma das etapas mais desafiadoras dos últimos anos. Segundo o executivo, todos imaginavam que seria complexo ter um 4G de boa qualidade na Copa do Mundo, mas o governo lançou as frequências de 2,5 gigahertz (GHz) ainda em 2012 e o evento foi bem atendido.
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"E muitas pessoas acharam que seria impossível que estivéssemos assinando hoje os contratos da frequência de 700 MHz", afirmou. "A sociedade pode ficar tranquila, porque os direitos dos radiodifusores estarão garantidos e vamos trabalhar para que a expansão do 4G nessa frequência seja rápida para que ela chegue a mais usuários", completou Valente.
O vice-presidente de Assuntos Institucionais da TIM, Mario Girasole, disse que o processo que começa a partir da assinatura dos contratos é ainda mais desafiador, com a digitalização de todos os sinal de TV do País e a implantação das novas redes de 4G. "Obviamente, será um benefício enorme para o Brasil e seus usuários", afirmou.
Já o diretor presidente da Algar Telecom (antiga CTBC), Divino Sebastião de Souza, agradeceu a oportunidade da empresa adquirir um lote regional correspondente apenas à sua área de atuação - 150 municípios de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Por Eduardo Rodrigues - Brasília
Via EmResumo
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