Pouco após anunciar a retirada do álbum 1989 do Spotify, a cantora Taylor Swift afirmou que suas músicas não vão estar disponíveis no Apple Music. No entanto, trabalhos anteriores da artista continuam disponíveis em serviços de streaming, incluindo o Rdio e o Tidal, assim como na nova solução da Companhia da Maçã.
Entre os motivos para a decisão está o grande número de vendas do disco: lançado em novembro do ano passado, ele já acumulou 5 milhões de cópias comercializadas. Mesmo que esse número esteja longe dos recordes estabelecidos pela indústria fonográfica, o fato de ele ser o álbum com melhor desempenho de 2014 e 2015 serve como justificativa para que o selo Big Machine Records decida afastá-lo de serviços por streaming.
O que torna o anúncio especialmente interessante é o fato de que 1989 apareceu em destaque no anúncio do Apple Music ocorrido durante a última edição do WWDC. Na época, isso gerou rumores de que a empresa havia conseguido a exclusividade sobre o streaming do álbum que está se mostrando bastante disputado — vale notar que o disco está disponível para compra através da loja iTunes, que conta com três faixas exclusivas.
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Em novembro de 2014, Taylor Swift afirmou encarar os sistemas de streaming com certo ceticismo. Segundo a artista, ela acredita que “músicas devem ser consumidas na forma de álbuns” — pouco depois dessa declaração, ela decidiu remover todo seu catálogo de canções do Spotify.
Outra ausência importante do serviço Apple Music é o catálogo da banda Beatles, assim como as produções de diversos artistas independentes — entre eles, a cantora Adele. Mesmo com um catálogo enorme, tais exceções devem se provar um obstáculo para convencer alguns consumidores a adotar o sistema de streaming.
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