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O mercado de apps sociais, classificados também como aplicativos de conversação, encontra-se num momento aquecidíssimo, ainda mais com as recentes negociações e vendas que tomaram os holofotes da indústria. No meio dessa acirrada disputa, o Viber, como um verdadeiro espectador “de camarote”, está no auge da montanha-russa e, desde que inaugurou suas operações oficialmente no Brasil, constatou um crescimento exponencial de usuários.
O sucesso do app tem se refletido em diversos conteúdos interativos ao público. O último pack de stickers (“Arrasa!”), por exemplo, é voltado ao universo LGBT, fato que reafirma a postura da empresa ao erguer a bandeira da liberdade individual e ao mesmo tempo quebrar a barreira do preconceito.
Para dar um panorama do aquecido momento do Viber no país e no globo, o Tecmundo conversou com Luiz Felipe Barros, Country Manager da empresa para o Brasil, e descobriu que isso é apenas a ponta do iceberg – podemos “aguardar muitas novidades”, como ressaltou o executivo, que define o Viber não apenas como um app, mas sim uma plataforma completa de conversação. Até games devem pintar por aí até o final do ano. Confira a entrevista na íntegra!
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Obrigado por conversar conosco, Luiz Felipe. Antes de falarmos sobre o bombástico pack de stickers recém-lançado, o “Arrasa!”, como estão as operações da Viber no Brasil desde que elas foram oficialmente inauguradas?
Boa tarde, eu que agradeço. O momento não poderia estar melhor. Desde que começamos a operar aqui em caráter oficial, nossa base aumentou de 10 milhões para 16 milhões de usuários, e isso num prazo de dois meses apenas. O uso do aplicativo em desktops também surpreendeu, constatamos que muitas pessoas utilizam, especialmente aqui no Brasil.
A mudança de mentalidade é um fator que impressiona. A partir do momento em que os usuários economizam ao realizarem ligações gratuitas com o aplicativo, além das conversas digitadas, eles só enxergam vantagens, e queremos ampliar ainda mais isso. Alcançamos a primeira posição dos apps de conversação mais baixados, e isso é só um reflexo dessa nova mentalidade.
O Viber esteve presente em peso na última Campus Party, em janeiro, ocasião em que o Tecmundo inclusive teve o prazer de conversar com vocês. Desde então, o universo dos apps de conversação deu uma boa chacoalhada. Como vocês sentiram isso? Você pode analisar alguma reação?
A concorrência é sempre um gás importante para qualquer negócio. Tínhamos o caminho simples e o complexo, e optamos por entregar uma plataforma de conversação completa, com funções que se estendem e ganham atualizações periodicamente.
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O ciclo de vida de uma mídia social é de quatro anos em média. Depois disso, existe a necessidade de reinvenção, de trazer inovações. O Facebook, por exemplo, que está há muito tempo no mercado, soube se reinventar. A filosofia do Viber vai além: queremos criar a inovação. E para isso, contamos com três premissas: ousadia, agressividade e, naturalmente, a inovação. Isso representa o pensamento do Viber.
O pacote de stickers “Arrasa!” foi lançado recentemente e trouxe ao Viber toda uma temática de expressões voltadas ao universo LGBT. Como foi feita a pesquisa qualitativa com esse público?
Isso foi apenas uma amostra de que o Viber apoia uma causa, levanta uma bandeira: a liberdade individual de cada um. Essa é a nossa filosofia, ao mesmo tempo em que permitimos que qualquer usuário de expresse de maneira interativa.
Analisamos os públicos, entendemos a nossa audiência. Vimos muito humor nesse tipo de abordagem, a resposta foi muito positiva. Em menos de uma semana, esse foi o pack mais baixado e utilizado pelos usuários, portanto, sim, haverá muito mais.
Eu ia perguntar exatamente isso: a reação dos usuários do Viber ao novo pack. O retorno a você está sendo positivo então?
Sim, absolutamente. Estamos tentando traduzir o espírito de cada nicho. Vamos lançar mais packs ao longo do ano, há um com a temática para jovens chegando aí.
Queremos construir uma marca sólida com o Viber. Hoje, temos cerca de 400 milhões de usuários em escala mundial, e esse tipo de lançamento tem sido positivo. O pack “Arrasa!”, por exemplo, é exclusivo do Brasil. Queremos trazer mais conteúdos assim.
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Você acha que essa abordagem pode dar margem para outras ideias nesse sentido? Eu digo: stickers para o mundo geek, stickers para fãs de motos, carros... Enfim, diversos packs com ideias diferentes podem surgir – e sem barreiras de preconceito. Se sim, vocês certamente já pensaram em algo, não é?
Ah sim, com certeza! Como eu falei: podem esperar por muitas novidades. O novo pack para jovens está chegando, e vamos lançar muito mais ao longo do ano. Isso é parte de nosso objetivo em construir uma marca sólida e uma plataforma de conversação gratuita completa.
Podem esperar por mais conteúdos exclusivos do Brasil, como foi o caso do “Arrasa!”. Desde que oficializamos nossas operações no país, o aumento tem sido gradativo. O salto de 10 para 16 milhões em dois meses mostra que nosso público está muito focado.
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Obrigado novamente por seu tempo conosco, Luiz Felipe. Para fechar, sabemos que ainda não há muitos detalhes, mas você conseguiria falar um pouco sobre os planos e ideias de jogos no Viber?
Os games serão proprietários e funcionarão como uma opção para nossos usuários. Não vamos forçar ninguém a nada e queremos focar na experiência, sem uso de spams.
O importante para nós é o componente social, é isso que queremos trazer para os jogos do Viber. Como você já disse, ainda não há muitos detalhes, mas já adianto: vamos chegar e com muito conteúdo até o final deste ano ainda, podem aguardar. Obrigado!