No último domingo, os Estados Unidos decidiram expandir seu arsenal de armas usado para combater as ações do ISIS. Pela primeira vez desde sua criação a seis anos, o Comando Cibernético do país vai ser direcionado a ataques contra redes de computadores que estão sendo usadas para propagar as mensagens do grupo.
Apesar de a Agência de Segurança Nacional (NSA) vigiar há anos as ações do ISIS, somente agora o país norte-americano decidiu usar ferramentas que até o momento estavam focadas em ações contra Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. Até o momento, o presidente Barack Obama e seus oficiais fazem mistério sobre quais as táticas que vão ser utilizadas nos ataques — cujos planos de ação devem ser decididos nesta segunda-feira (25).
Segundo o The New York Times, o objetivo da iniciativa é abalar a capacidade do grupo de espalhar sua mensagem e atrair novos adeptos. Além disso, a divisão cibernética deve tentar prejudicar ferramentas que permitam a circulação de ordens e ações cotidianas como os envios de pagamentos a fornecedores e soldados.
Tentativa de assustar o Daesh
Um dos benefícios decorrentes do fato de os Estados Unidos fazerem segredo sobre suas táticas de combate é o fato de que isso ajuda a abalar os comandantes do Daesh. Além disso, recrutas em potencial também podem mudar de ideia sobre suas ações caso sintam que elas estão sob vigia.
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Estamos jogando as ciberbombas
“Estamos jogando as ciberbombas”, afirmou o Secretário de Defesa Ashton B. Carter, que só fala das operações em termos bastante gerais. “Estamos tentando isolar o ISIS tanto fisicamente quanto virtualmente, limitando suas habilidades de conduzir comandos e controlar áreas, se comunicar entre si e conduzir operações localmente e taticamente”, complementa o General Joseph F. Dunford Jr.
Normalmente, os Estados Unidos não admitem publicamente a existência de unidades focadas em ataques virtuais a outras nações. No entanto, no caso do grupo terrorista, o país decidiu se pronunciar publicamente por acreditar que a revelação pode ajudar a minar a confiança nos sistemas de comunicação utilizados e até mesmo impedir algumas de suas ações.
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