(Fonte da imagem: Reprodução/IAEA)
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) das Nações Unidas confirmou na última terça-feira (27) o roubo de diversos endereços de email armazenados em um de seus servidores. A agência afirmou que muitas das informações roubadas já foram publicadas pelo grupo responsável em diversos sites da internet.
“A IAEA lamenta profundamente a publicação de informações roubadas de um servidor antigo que foi desligado há algum tempo”, declarou o porta-voz Gill Tudor à Reuters. “Os times técnicos e de segurança da IEAE estão analisando a situação e vão fazer tudo o que é possível para assegurar que nenhum dado a mais seja roubado”, complementou.
Um grupo identificado como “Parastoo” assumiu a autoria dos ataques, tendo publicado os conteúdos roubados em um documento hospedado no site Pastebin. De acordo com os membros do grupo, os endereços de email divulgados pertencem a pessoas que ajudam a IAEA — a publicação veio acompanhada por um pedido para que todos assinem uma petição exigindo uma investigação das atividades da planta de energia nuclear localizada na cidade israelense de Dimona.
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Armas nucleares
Segundo o grupo Parastoo, Dimona serve como palco para a produção de armas nucleares, algo estritamente proibido pelas regras das Nações Unidas. Atualmente, somente cinco países em todo o mundo têm o direito de produzir e armazenar armas nucleares, sendo que Israel não faz parte dessa lista.
A brecha de segurança surge logo em seguida à campanha anti-israelense feita pelo Anonymous como forma de protestar contra os últimos ataques na Faixa de Gaza. Em uma operação conhecida como OpIsrael, o grupo tentou tirar do ar ou modificar cerca de 600 sites, além de ter liberado uma lista de milhares de indivíduos acusados de cooperar financeiramente com uma organização a favor do país.
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