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3G brasileiro não está pronto para reproduzir vídeos, diz pesquisa

Mais da metade dos clipes assistidos pelas redes no país travam ou precisar recarregar

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

22/10/2013, às 09:26

3G brasileiro não está pronto para reproduzir vídeos, diz pesquisa

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(Fonte da imagem: Thinkstock)

A internet móvel 3G no Brasil ainda tem muito o que melhorar até a Copa do Mundo de 2014, de acordo com uma pesquisa feita pela empresa de otimização de vídeos em nuvem Skyfire. O estudo combina relatórios próprios de tráfego de volume de vídeos e pesquisas de banda larga da OpenSignal.

Segundo a pesquisa, 52% dos vídeos vistos por redes 3G no Brasil sofrem com problemas como travamento e recarregamento (o "buffering"), causando demora ou até mesmo fazendo com que a pessoa desista de assistir ao material.

Os números ficam ainda piores: 89% de todos os vídeos precisam parar em algum momento para serem recarregados, já que a rede não tem estabilidade ou potência suficientes para exibi-lo por completo. Quase metade desses arquivos ainda foram transmitidos a menos de 300 kbps, uma velocidade considerada baixa para dispositivos móveis, comprometendo até mesmo a qualidade do conteúdo.

No caso das redes 2G, a situação é mais drástica: mais de 70% dos vídeos reproduzidos sofrem muitas paradas e mais de 94% dos clipes pararam durante a reprodução para recarregar o conteúdo. E a necessidade de melhorar esse desempenho é claro: a pesquisa mostra ainda que 72% do consumo de dados mensais via 3G no Brasil é destinado a vídeos.



Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.