Celulares atuais não cabem em bolsos de calças femininas, diz estudo

De acordo com um estudo feito pelo Pudding — uma publicação especializada em infográficos e divulgação de pesquisas —, bolsos de calças jeans femininas simplesmente são muito pequenos para caber os smartphones mais populares da atualidade. A pesquisa avaliou o tamanho e formato dos bolsos em calças fabricadas pelas 20 marcas mais populares nos EUA em 2018 e descobriu que as mulheres, em média, acabam contando com bolsos frontais 48% mais rasos e 6,5% mais estreitos na comparação com os de produtos masculinos.

Dessa forma, de todas as calças femininas avaliadas pelo estudo, apenas 40% delas tinha espaço suficiente nos bolsos da frente para comportar um iPhone X, por exemplo. A situação fica ainda mais complicada quando elas usam smartphones Android, que tradicionalmente possuem telas mais generosas e, consequentemente, são maiores. Um Galaxy S9 ou S9+ (o estudo não especifica qual exatamente) só cabe em 20% dos bolsos de calças jeans femininas. Um Pixel 2 XL só cabe completamente em 5% desses espaços.

Google Pixel 2 XL é um aparelho complicado para bolsos de calças jeans femininas

O contraste com os bolsos masculinos é evidente. O maior aparelho da comparação, o modelo da Google que não cabe em quase nenhum bolso feminino, cabe em 85% dos bolsos de calças masculinas. O celular da Samsung consegue entrar adequadamente em 95% desses espaços, e o iPhone X cabe em 100% deles.

Outra comparação curiosa. Uma mão feminina de tamanho mediano cabe em apenas 10% dos bolsos disponíveis em suas próprias calças jeans. Por outro lado, uma mão masculina cabe em todos os bolsos de calças masculinas avaliadas.

Os bolsos traseiros normalmente não causam os mesmos desafios para as mulheres, mas carregar celulares no bolso de trás não é algo especialmente seguro para quem compra um dispositivo top de linha, que pode custar até R$ 7 mil, considerando o valor astronômico do iPhone X da Apple.

A pesquisa foi realizada para ilustrar a reclamação constante das mulheres em relação ao design de roupas destinadas a elas, que normalmente sacrificam o máximo de funcionalidade em favor do design ou preço, enquanto a mesma indústria não tem esse comportamento quanto a roupas masculinas.