A Realme chamou o seu mais novo lançamento, o Realme GT7 de “flagship killer”, mas será que é isso tudo mesmo?
Já adianto aqui que gostei bastante do conjunto traseiro de câmeras durante o dia, da qualidade da tela e principalmente da bateria, que durou bem mais que o esperado. Já os pontos negativos ficaram para a câmera frontal, alguns pontos do design e a parte de inteligência artificial que acabou sendo mais do mesmo que vemos por aí.
Ficou curioso? Então vem que eu te conto os detalhes sobre ele!
Design e Tela
Começando pelo design, o Realme GT 7 é bonito sim. Ele conta com a parte traseira de grafeno, que ajuda no resfriamento, e laterais feitas com um material que realmente deixam o smartphone com um toque mais premium.
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Quanto às cores, são duas versões: essa, em azul com detalhes vermelhos, que eu, pessoalmente, não gostei, e outra que é um preto com detalhes em dourado, e que, na minha opinião, é a versão mais bonita. A escolha de cores realmente divide opiniões.
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Outro ponto importante é que ele escorrega muito fácil na mão do usuário, então não da para não usar uma capinha. Eu perdi a conta de quantas vezes o Realme GT 7 quase foi ao chão de bobeira. Sem falar que, com a bateria robusta, o peso acabou se tornando um ponto negativo, visto que são cerca de 203g.
Já a tela AMOLED de 6,8 polegadas é um ponto positivo. Ela tem taxa de atualização de 120 Hz e pico de brilho de até 6000 nits. Desde o momento em que eu liguei o Realme GT 7 já deu pra perceber a qualidade da tela, com cores bem vivas, o preto bem preto, e entregando uma boa visibilidade até mesmo em ambientes mais iluminados.
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Desempenho
O chip Mediatek Dimensity 9400e, somado ao conjunto de 12GB de memória RAM com mais 12GB virtuais garantiram que o Realme GT7 rodasse bem liso até mesmo ao jogar games como Fortnite com gráficos altos. O celular é rápido, preciso, e o sistema de resfriamento funcionou muito bem. Até senti a temperatura subir durante a partida, mas de um jeito bem leve, quase imperceptível.
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Quanto aos recursos de IA, senti que são bastante parecidos com os de outras marcas chinesas do mercado. O gerador de imagens, inclusive, era o mesmo presente em celulares da Oppo. Esperava algo mais funcional e impactante, mas, no final, acabou sendo mais do mesmo.
Durante o lançamento, a Realme destacou bastante o recurso AI Planner, que lê as informações de compromissos do usuário e faz o agendamento no calendário em questão de minutos. Em breve, teremos Shorts aqui no canal destrinchando melhor a função.
O que mais me impressionou para o lado positivo e negativo foi o pós processamento da câmera, que conseguiu melhorar fotos que poderiam sair desastrosas, mas que acabavam salvando. Porém, em alguns casos como zoom das fotos noturnas, a coisa ficou um pouco mais feia.
Câmera
Aqui já adianto que temos um sentimento misto. O conjunto traseiro é formado por três sensores: principal e secundário de 50 MP e um ultra-wide de 8 MP.
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Durante o dia, esse conjunto entrega resultados excelentes, bem nítidos, e a IA ainda ajuda um pouco no pós-processamento, garantindo qualidade até no zoom de 20x.
Mas conforme o dia vai passando e escurecendo, a qualidade vai caindo e os detalhes borrados começam a aparecer. Inclusive, a diferença entre uma foto noturna e diurna no zoom de 20x chega a ser bizarra
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A frontal de 32 MP foi a minha maior decepção. Ela até funciona bem em ambientes iluminados, mas acaba deixando a pele mais esbranquiçada ou com aspecto de cera, borra detalhes simples…
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Já à noite, a situação fica um pouco pior, aí realmente não tem jeito, as fotos ficam com uma péssima qualidade.
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Bateria
É aqui que o Realme GT 7 brilha. Os 7000 mAh garantiram dois dias inteiros de bateria. Em um dia de uso, eu tirei ele da tomada às 08h, e às 21h30 ainda tinham 60% de bateria, isso usando de maneira rotineira, com mensageiros, redes sociais e alguns vídeos no YouTube.
Já em um uso bem leve, dois dias após a carga ele permanecia com 80%, enquanto em um dia de uso mais intenso,com mais tempo jogando e consumindo vídeos, levou um dia e meio para descarregar. Confesso que esse é o celular com a melhor bateria que eu já testei nos últimos meses.
Quanto ao tempo de recarga? Em menos de 1h a bateria já estava em 100%. O Realme GT 7 tem suporte a carregamento rápido de até 120W com fio, e vale destacar que o carregador de 120W vai na caixa (pelo menos na versão vendida lá fora). Com certeza esse é o ponto mais forte do aparelho.
Vale a pena?
Confira, a seguir, os preços na Europa dos novos celulares da Realme:
- Realme GT 7 (versão de 256 GB de armazenamento): 649,99 euros, cerca de R$ 4,1 mil na cotação atual;
- Realme GT 7 (512 GB): 699,99 euros, cerca de R$ 4,5 mil.
Até o fechamento dessa matéria, a Realme ainda não tinha divulgado o preço do GT 7 no Brasil, então não foi possível cravar se vale a pena ou não.
Porém, visto os preços altos vistos em lançamentos de marcas no mercado nacional, o ideal seria esperar alguns meses após o lançamento para o aparelho poder “baratear”.
A bateria e o desempenho podem ser bons, mas as falhas da câmera e alguns outros elementos acabam fazendo com que outras opções de topo de linha do mercado sejam mais atrativas.
Agora conta nas redes sociais se você teria um desses e, claro, não esqueça de ficar de olho no TecMundo para saber mais detalhes!
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