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IA da Google poderia detectar doenças nos olhos tão bem quanto médicos

A tecnologia já passou por sua primeira fase de testes no Reino Unido e deve beneficiar mais pacientes e médicos em breve

Avatar do(a) autor(a): Rafael Farinaccio

14/08/2018, às 16:41

IA da Google poderia detectar doenças nos olhos tão bem quanto médicos

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Imagem de IA da Google poderia detectar doenças nos olhos tão bem quanto médicos no tecmundo

Os avanços da inteligência artificial estão cada vez mais rápidos e tornando essa tecnologia cada vez mais preparada para realizar tarefas e atividades que até pouco tempo acreditava-se que apenas os humanos seriam capazes de fazer. A empresa da Google responsável pelo estudo desse tipo de recurso, a DeepMind, afirmou que a IA que vêm desenvolvendo pode identificar doenças nos olhos melhor do que oftalmologistas de carne e osso.

A ideia agora é colocar a inteligência artificial da Google para auxiliar médicos especialistas e economizar o tempo de análise manual dessas imagens

O sistema criado pela DeepMind estaria pronto para ser exibido publicamente e poderia detectar até 50 tipos variados de doenças com a mesma precisão de médicos especialistas. A tecnologia usa duas redes neurais para analisar imagens de tomografia de coerência óptica (OCT) em busca de indícios de que algo possa estar errado com os olhos de um paciente.

Como funciona?

Primeiro, a rede de segmentação analisa a imagem da OCT para mapear os diferentes tipos de tecido ocular junto com quaisquer sinais de doença ocular que surjam. Em seguida, ela analisa este mapa para diagnosticar a condição do paciente e recomendar o tratamento. A ideia agora é colocar a inteligência artificial da Google para auxiliar médicos especialistas e economizar o tempo de análise manual dessas imagens.

A tecnologia desenvolvida pela DeepMind é bastante versátil, podendo ser instalada em diversos tipos de aparelhos de análise óptica, o que vai facilitar seu uso por um número maior de hospitais e consultórios médicos. A primeira fase de testes já foi concluída no Reino Unido e a inteligência artificial agora deve ser usada em um número cada vez maior de pacientes conforme vai sendo aprimorada.



Editor do The BRIEF. Há mais de 10 anos na NZN, Fari é historiador, apaixonado por ciências e tecnologia, e grande admirador das obras de J.R.R. Tolkien.

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