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Ciência

Dois satélites antigos podem colidir sobre os EUA nesta quarta

Não há riscos para as pessoas em solo, mas outros equipamentos espaciais podem ser atingidos pelos detritos gerados

Avatar do(a) autor(a): André Luiz Dias Gonçalves

28/01/2020, às 12:00

Dois satélites antigos podem colidir sobre os EUA nesta quartaFonte:

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Dois satélites antigos e já desativados podem colidir na órbita terrestre sobre o território dos Estados Unidos nesta quarta-feira (29). O alerta foi dado pela LeoLabs, empresa especializada no rastreamento de detritos espaciais, por meio de postagem em seu perfil oficial no Twitter.

De acordo com a companhia, os objetos que podem ser envolvidos na colisão são o satélite IRAS, lançado em 1983, que carrega um telescópio, e o GGSE-4, um satélite experimental dos EUA que está no espaço há ainda mais tempo, desde 1967.

Conforme a LeoLabs, os dados de monitoramento mais recentes mostram que os dois equipamentos vão se cruzar por volta das 23h39:35 do dia 29 de janeiro, passando a uma distância de 15 a 30 metros um do outro, a uma velocidade de 14 km/s, sobre a cidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia.

Projeção mostra a região da possível colisão entre o satélite e o telescópio. (Fonte: Twitter/LeoLabs)

Ainda segundo a companhia, a chance de colisão entre os satélites é de “1 em 100”, por causa do tamanho combinado dos dois objetos e também da impossibilidade de efetuar manobras evasivas, uma vez que ambos já estão fora de operação há algum tempo.

Sem riscos para a população

Não há nenhum risco para as pessoas no solo caso ocorra a colisão entre os dois objetos na órbita terrestre, conforme explica o site ScienceAlert. Em um eventual encontro, o satélite mais antigo, que pesa apenas 4,5 kg, seria completamente destruído pelo IRAS, cuja massa é superior a 1 tonelada.

A colisão produziria uma enorme nuvem de detritos espaciais e quaisquer deles que viessem em direção à Terra seriam queimados ao entrar na atmosfera, possivelmente nem chegando ao solo, segundo a publicação.

Mas se não há riscos para a população, o mesmo não dá para dizer de outros satélites e equipamentos espaciais, que podem ser atingidos e danificados por esses pequenos pedaços produzidos pelo impacto.



Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.

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