Embora estejam disponíveis no mercado desde que a computação pessoal se tornou viável, os teclados mecânicos ficaram esquecidos por grande parte do público durante um tempo considerável. Coube a fabricantes de acessórios especializados em games dar um novo ânimo a esse segmento, adicionando a produtos da categoria recursos que compensassem o maior investimento financeiro necessário para adquirir um acessório do tipo.
Espécie de evolução do Corsair Vengeance K90, o Vengeance K95 tem como objetivo atrair o público adepto a gêneros como RTS (estratégia em tempo real) e MMO. Para isso, o dispositivo aposta em um conjunto de 18 teclas totalmente personalizável, que pode comportar um total de 54 comandos macro.
Neste artigo, você confere a descrição completa do produto e descobre nossa opinião em relação ao que ele tem a oferecer aos consumidores. Veja nossa análise e, após o fim da leitura, registre sua opinião sobre o teclado mecânico em nossa seção de comentários.
Especificações técnicas
- Teclas mecânicas Cherry MX Red
- Acabamento em alumínio escovado
- Sistema de iluminação personalizável
- 18 teclas G customizáveis
- Sistema anti-ghosting capaz de suportar até 20 comandos simultâneos
- Registro onboard de um perfil personalizado
- Compatibilidade: Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Windows 8
- Requisitos necessários: PC com porta USB 2.0 de alta potência (+500 mA) e ao menos 35 MB em disco rígido para instalação do software correspondente
Design
O primeiro ponto que chama atenção no Corsair Vengeance K95 é a disposição de suas teclas, que ganham destaque em relação ao corpo do teclado. A sensação inicial é que a parte superior do dispositivo simplesmente foi removida, resultando em botões que aparecem de forma mais pronunciada e destacada em relação ao padrão normalmente adotado pelas fabricantes.
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Além das teclas convencionais (que, infelizmente, não estão no padrão ABNT), o acessório dispõe de três conjuntos de botões G em sua lateral esquerda, que resultam em nada menos que 18 opções de entrada configuráveis. Em sua parte superior, o dispositivo apresenta quatro teclas macro, controladores de iluminação e um botão que bloqueia o uso da tecla Windows.
O acessório apresenta alguns controladores de mídia que permitem iniciar, pausar ou encerrar a reprodução de arquivos multimídia. Através do dispositivo, também é possível ajustar a intensidade do volume adotado pela sua máquina ou deixar mudos todos os sons reproduzidos por ela.
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Próximo ao cabo do Vengeance K95 você encontra uma entrada USB 2.0 (que compensa um pouco o fato de o teclado ocupar dois espaços do tipo em seu computador) e um switch para ajustes de BIOS. Segundo a fabricante, essa opção tem como objetivo permitir ajustes na taxa de interpolação do produto, garantindo sua compatibilidade com máquinas que possuem placas-mães com BIOS antiquadas — na prática, são poucas as chances de que você sequer vá mexer nessa configuração do produto.
Para finalizar, o teclado acompanha um apoio de mãos destacável que, embora não seja essencial, auxilia a melhorar a ergonomia do acessório. O dispositivo possui um peso razoável que, combinado ao acabamento emborrachado de sua parte inferior, ajuda a mantê-lo fixo em uma posição.
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Um quesito que não podemos deixar de mencionar é o acabamento em alumínio escovado adotado pela fabricante, que ajuda a tornar o Vengeance K95 um produto bastante atraente. Combinada à iluminação na cor branca, a solução adotada pela empresa passa a ideia de que estamos lidando com um produto realmente “Premium” que, além de sua função prática, também exerce um papel estético próprio.
Outro ponto que merece destaque é o sistema de iluminação do produto, que pode ser configurado para dar destaque a teclas especificadas pelo usuário. Embora isso exija um processo de configuração ligeiramente trabalhoso, o resultado final beneficia muito quem costuma jogar em ambientes escuros.
Software e instalação
Adotando uma prática comum ao universo de teclados mecânicos, o Vengeance K95 exige o uso de duas conexões USB 2.0 para funcionar corretamente — algo que pode se mostrar um problema caso você possua muitos dispositivos conectados à sua máquina. Fora isso, não é preciso cumprir nenhum quesito especial para usar o teclado, cujos drivers são baixados e instalados automaticamente pelo Windows.
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Embora a maioria das funções do dispositivo possa ser usada a partir do momento em que o dispositivo é plugado a seu computador, você vai querer baixar o software correspondente (disponível no site oficial da fabricante) para aproveitar todo o potencial do gadget. Através do programa, você define com maior precisão comandos macro, ajusta a iluminação do dispositivo e gerencia diferentes perfis de usuário.
Não se deixe enganar pelo aspecto intimidador que o aplicativo apresenta em um primeiro momento, já que bastam alguns momentos com ele para aprender como configurar o teclado de maneira correta. Cada um dos comandos customizados pode ser configurado para funcionar somente uma vez, atuar de maneira repetida ou ser reproduzido um número específico de vezes — como o Vengeance K95 dedica 18 teclas somente a esse tipo de ação, você nunca fica com a sensação de que o gadget é restrito de alguma forma.
Desempenho
Só não podemos dizer que o Corsair Vengeance K95 surpreendeu em nossos testes porque já esperávamos que o produto fosse ter um desempenho excelente. Como é comum em teclados mecânicos, o dispositivo apresenta uma ótima sensibilidade aos toques, registrando apertos de maneira bastante eficiente mesmo que você não use muita força em seus dedos.
Galeria 1
Outro ponto que se destaca no produto é seu sistema anti-ghosting, que se mostra especialmente útil na hora de digitar — mesmo que você seja extremamente rápido, nenhuma letra é perdida ou embaralhada durante esse processo. Os benefícios são sentidos também na hora da jogatina, especialmente em games que exigem a inserção rápida de uma série de botões, característica comum ao gênero RTS.
O produto é beneficiado por um lag de input extremamente curto, o que significa que basta você apertar um instante para que o resultado dessa ação seja registrado por sua máquina. Em nossos testes com o software “Input Lag Testor”, o tempo médio entre o pressionamento de uma tecla e seu registro foi de somente 1,48 milissegundos, marca que pode ser considerada excepcional.
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A programação de macros se mostra um processo simples, embora menos exata do que quando optamos pelo software específico ao teclado. Os conjuntos de botões G também se mostram uma boa ideia, embora o posicionamento dessa solução exija que você passe por um processo de adaptação antes que seja possível usar com agilidade as ferramentas oferecidas pelo teclado.
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Em geral, o Vengeance K95 se provou uma ótima solução tanto para os momentos de jogatina quanto para desempenhar tarefas cotidianas. Uma vantagem do produto em relação a concorrentes como o BlackWidow Ultimate, da Razer, é o fato de ele possibilitar a gravação de um perfil de uso em sua memória interna, o que dispensa a necessidade de instalar o software correspondente caso você decida usar o acessório em outra máquina.
Vale a pena?
Devemos ser sinceros: durante nossa análise do Vengeance K95, tentamos procurar alguns defeitos no aparelho, mas tivemos pouco sucesso nessa empreitada. Talvez o único ponto que pode surtir alguma reclamação é o fato de o produto ser um pouco barulhento, mas, como essa característica é algo comum a teclados mecânicos, acreditamos que seria injusto “deduzir pontos” do acessório por esse motivo.
Mesmo que o preço do aparelho seja ligeiramente maior do que o de produtos “convencionais”, podemos dizer com propriedade que o gadget vale aquilo que é cobrado. Ao adquirir o teclado, você terá em mãos não somente um produto extremamente eficiente (e belo), como vai contar com a garantia de que não será preciso substituí-lo em um futuro próximo — produtos da categoria costumam resistir a milhões de toques sem perder desempenho no processo.

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