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Segurança

Internet banking é alvo principal de ataques hackers no Brasil, diz estudo

Laboratório de pesquisa do ESET descobriu que a adoção do público tornou o método bastante atraente para criminosos

schedule12/05/2015, às 08:46

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Não há como negar que poder acessar sua conta bancária online é uma mão na roda. Afinal, ninguém quer ficar tendo que ir até o banco para cada conta ou pagamento. Mas, da mesma maneira, isso também pode se tornar um risco e tanto, já que quer dizer que hackers podem se aproveitar disso para ter acesso aos seus dados.

Se você acha que estamos exagerando, é melhor pensar novamente, pois os sistemas de internet banking se tornaram o principal alvo de ataques no Brasil. Isso é o que indica uma nova pesquisa feita pelos especialistas do Laboratório ESET: segundo eles, uma em cada dez ameaças detectadas no país corresponde a trojans bancários, que enviam seus dados para os cibercriminosos.

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Para tal, eles utilizam um arquivo executável especial, chamado CPL (“Control Panel Application” ou “Aplicativo de Painel de Controle”, em português). Este é propagado daquela maneira bem conhecida: através de anexos em emails falsos, disfarçados de documentos de orçamentos, faturas, recibos, notas fiscais e afins.

Ainda mais atrativo no Brasil

Ao que tudo indica, a grande adoção dos brasileiros ao internet banking é o que torna os ataques mais atrativos para eles. “Durante a investigação, os especialistas da ESET notaram que o Brasil possui um ecossistema de cibercrime diferente do resto da região da América Latina”, disse Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET no Brasil.

Di Jorge ainda continua: “A maneira como as ameaças são desenvolvidas e distribuídas demandam uma dedicação dos cibercriminosos, que geram os seus ataques de forma personalizada, levando em conta as diferentes formas de operações eletrônicas”.

Felizmente, a recomendação para evitar esses ataques é uma simples questão de prestar maior atenção nos emails recebidos: se forem de origem duvidosa, nem pense em abrir aquele arquivo anexo. Já no caso de empresas, é importante bloquear anexos com extensões como COM, CPL, EXE, JS e VBS, entre outros.