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Apple considera bizarra investigação sobre preços de eBooks

Segundo o advogado da empresa, ela deveria ser condecorada pela contribuição que trouxe ao mercado dominado pela Amazon.

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

schedule04/06/2013, às 13:27

Apple considera bizarra investigação sobre preços de eBooksFonte:

Imagem de Apple considera bizarra investigação sobre preços de eBooks no site TecMundo

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

Acusada de conspirar para elevar o preço dos livros digitais, a Apple afirmou que toda a investigação que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está fazendo é bizarra. Segundo a empresa, os emails que Steve Jobs trocou com as cinco principais editoras dos Estados Unidos foram apresentados nos tribunais fora de seus contextos originais.

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A companhia é acusada de conspirar para elevar o preço dos eBooks para um valor acima de US$ 9,99, valor que tinha se tornado um padrão por causa da Amazon. Segundo o promotor Lawrence Buterman, um preço maior se mostrava mais apropriado à empresa da Maçã por trazer uma quantidade maior de lucros para a loja iBookstore.

Orin Snyder, advogado da Apple, afirmou que os emails enviados por Steve Jobs tinham o objetivo de explorar uma nova indústria sem intenções de manipulá-la. Segundo ele, a organização simplesmente não estava disposta a investir em um novo negócio que representaria prejuízos financeiros a ela — algo que aconteceria se ela tivesse seguido o modelo adotado pela Amazon.

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“Vamos lutar”

Segundo Snyder, a companhia não deveria ser acusada, mas sim aplaudida por “seu impacto benéfico ao mercado de eBooks”. Ele afirma que o governo norte-americano está trabalhando para “fazer a engenharia reversa de uma conspiração por questões mercadológicas”.

(Fonte da imagem: Reprodução/Ars Technica)

Embora diversas editoras já tenham feitos acordos com o Departamento de Justiça em questões envolvidas no caso, a Apple não parece disposta a ceder. O CEO Tim Cook afirmou que o caso se trata de uma situação bizarra e que a companhia não vai assinar nenhum documento que diga que ela tomou atitudes que não tomou — “então vamos lutar”, concluiu o executivo.