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Elon Musk, da Tesla e Space X, publica planos de colonização de Marte

Do que depender de Elon Musk, a humanidade estará em Marte até 2030

Avatar do(a) autor(a): Felipe Payão

19/06/2017, às 11:13

Elon Musk, da Tesla e Space X, publica planos de colonização de Marte

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Do que depender de Elon Musk, a humanidade estará em Marte até 2030. Pode parecer um sonho distante, mas quando lembramos que o cara por trás disso encabeça empresas com a Tesla e a SpaceX, o que não é palpável começa a se tornar mais real. Para mostrar ao mundo como isso será feito, Musk publicou um documento detalhando os próximos passos.

Elon Musk acredita que entre os próximos 50 e 100 anos, Marte poderá receber até 1 milhão de pessoas 

O documento foi publicado no jornal New Space e você pode conferir de maneira gratuita clicando aqui. O título da publicação escrita por Elon Musk é: "Making Humanity a Multi-Planetary Species", algo como "Tornando a Humanidade em uma Espécie Multi-Planetária".

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Um dos pontos que você vai encontrar no artigo de Elon Musk: a reutilização de foguetes e naves especais via Sistema de Transporte Interplanetário (ITS) com o motor SpaceX Raptor. Este motor Raptor está em desenvolvimento e, utilizado em um conjunto de 42 unidades, será capaz de lançar um foguete em 330 toneladas para a órbita da Terra, ou 550 toneladas em uma variante. Será o motor mais potente já feito para foguetes.

Cerca de US$ 200 mil por pessoa o trajeto entre Terra e Marte

Segundo Musk, em um futuro breve, naves espaciais ITS terão a capacidade de carregar até 100 pessoas. Mais longe, o CEO da SpaceX acredita que entre os próximos 50 e 100 anos, Marte poderá receber até 1 milhão de pessoas com essa arquitetura.

Outro ponto interessante? Musk diz que a tecnologia empregada pela SpaceX poderá custar cerca de US$ 200 mil por pessoa o trajeto entre Terra e Marte. Atualmente, esse custo seria de US$ 10 bilhões.
"Há uma grande quantidade de risco. Vai custar muito caro", escreveu Musk. "Há uma boa chance de não termos sucesso, mas vamos fazer o nosso melhor e tentar fazer o maior progresso possível".



Felipe Payão é jornalista, editor-chefe do TecMundo e especialista em cibersegurança com foco em cibercrime há 11 anos. Payão possui três prêmios especializados: ESET Jornalismo Segurança da Informação América Latina, Comunique-se 2021 e Especialistas da Comunicação.

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