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The BRIEF

Foxconn admite ter crianças em seu quadro de funcionários

Fábrica chinesa possuía menores de 16 anos trabalhando na montagem de aparelhos. Segundo companhia, identidade dos meninos não foi checada no ato da contratação.

16/10/2012, às 11:37

Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)

Como se as acusações relacionadas à exploração de mão de obra de seus funcionários não fosse o bastante, um novo escândalo trabalhista atingiu a Foxconn nesta semana. De acordo com o jornal norte-americano USA Today, a fábrica chinesa responsável pela montagem de produtos da Apple tinha crianças como parte de seu quadro de empregados.

A irregularidade foi descoberta pelo China Labor Watch, um grupo de defesa dos direitos trabalhistas no país, que identificou vários menores — incluindo alguns com 14 anos — trabalhando na sede localizada na região leste da cidade de Yantai. De acordo com a legislação chinesa, a idade mínima para que um menor de idade possa ser vinculado a uma companhia é de 16 anos.

Diante desse novo escândalo, a Foxconn admitiu o erro e emitiu uma nota oficial se desculpando pelo ocorrido, dizendo que não sabia que os funcionários em questão não tinham a idade necessária para trabalhar nas fábricas — uma vez que a documentação de identidade não foi checada na hora da contratação. Por conta disso, todas as crianças envolvidas na polêmica foram demitidas e enviadas novamente às escolas.

Por mais controversa que a notícia tenha sido, o China Labor Watch afirma que a Foxconn não é inteiramente responsável pela polêmica. Ainda que a empresa tenha falhado gravemente ao não confirmar a idade de seus funcionários, as escolas que indicaram os meninos possuem uma parcela maior de responsabilidade no caso.

Fonte: USA Today, China Labor Watch, Gizmodo, CNET