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Antiga usina de energia vai se tornar data center do Google

Gigante de Mountain View planeja usar instalações de uma velha usina de carvão no Alabama para construir um novo data center

25/06/2015, às 15:08

Antiga usina de energia vai se tornar data center do Google

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Na última quarta (24), a Google anunciou que irá construir um novo data center que será incorporado à rede da empresa. Atualmente, a companhia já conta com 13 infraestruturas diferentes ao redor do mundo, incluindo os recém-construídos em Singapura e também na Bélgica.

Localizada no Condado de Jackson (no noroeste do Alabama, EUA), a usina de carvão de Widows Creek começou a produzir energia a partir do dia primeiro de julho de 1952. No entanto, devido as mudanças na regulamentação de produção e distribuição de energia elétrica americana o último gerador (ainda em funcionamento) deverá ser desativado permanentemente em outubro de 2015.

Conforme Patrick Gammons (gerente sênior de energia e localização estratégica para data centers) relatou, décadas de investimentos naquele local não deveriam ser desperdiçados só porque ele será fechado. “Data centers exigem uma grande e complexa infraestrutura para funcionar 100% no regime 24/7 e regiões industriais como a de Widows Creek apresentam um alto potencial e facilidade para serem remodelados”.

Devido ao acordo negociado com a TVA (Autoridade do Vale do Tennessee), a companhia de Mountain View poderá utilizar as linhas de transmissão que já existem para movimentar a energia renovável que vai ser gerada para alimentar o novo data center. O objetivo principal é produzir e consumir somente energia limpa.

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Curiosidade

Ao longo dos últimos anos, o Google se tornou o maior consumidor de energia renovável do mundo. Aproximadamente 1,5% do que é produzido pelos geradores eólicos dos Estados Unidos é comprado pela empresa.

Com o passar do tempo, novas tecnologias foram desenvolvidas para otimizar a eficiência dos servidores, novos métodos foram projetados para resfriar os circuitos e placas de armazenamento de dados. “Comparado com cinco anos atrás, hoje em dia conseguimos aproveitar 3,5 vezes mais da capacidade das instalações utilizando a mesma quantidade de energia”, afirmou Gammons.