(Fonte da imagem: Reprodução/Arstechnica)
O grafeno é uma figura famosa do mundo da ciência, mas ainda é muito difícil colocá-lo em prática, especialmente na forma desejada pela indústria de eletrônicos. Mas pesquisadores da Universidade de Stanford encontraram um novo método que, finalmente, pode tirar essa substância do papel.
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Vale lembrar que o grafeno “ideal” é um material hexagonal e simétrico formado por uma camada de átomos de carbono, sendo um bom condutor de eletricidade, podendo atuar como um semicondutor se tiver até 10 nanômetros de espessura.
É aí que entra o DNA: o ácido desoxirribonucleico está disponível na natureza, é facilmente manipulado para diferentes formas e age bem em conjunto com íons metálicos, como cobre, necessário para a fabricação do grafeno.
Tudo está na Química
A fabricação é feita a partir de um processo chamado de combinação molecular. Nele, um pedaço de DNA bacteriano é colocado em uma placa de silício, mergulhada em uma solução de nitrato de cobre e aquecida a até 1.000°C na presença de gases metano e hidrogênio. Isso provoca uma reação química que deixa resíduos que são quase o grafeno desejado, apesar de possuir algumas impurezas.
Mas não espere um avanço desses saindo do laboratório tão cedo: nem mesmo os pesquisadores sabem direito o porquê da transformação, portanto são muitos os estudos a serem realizados - mas o passo dado é um dos maiores na área.
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