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Robôs malabaristas vão deixar muitos artistas de rua com um pouquinho de inveja

Conheça dois modelos de robôs que fazem malabares. Um deles, inclusive, não utiliza sensores.

01/06/2011, às 06:51

A arte dos malabares com bolinhas não é para qualquer um, mas acredite: já existem robôs capazes de arremessar e controlar até cinco bolinhas no ar com as... Engrenagens, por assim dizer. Um deles é resultado de três estudantes do Departamento de Engenharia de Controle do Instituto Tecnológico Checo, em Praga, na República Checa.

Vídeos no YouTube mostram o robô "brincando" com três e cinco bolas de bilhar. Alguns vídeos foram feitos com uma câmera frontal, que mostra bem os movimentos das bolinhas, enquanto outros foram capturados com câmeras laterais, que mostram mais o mecanismo dos braços.

O robô malabarista consiste em dois braços mecânicos verticais, cada um em um trilho motorizado. Cada braço tem um agarrador que se movimenta também na horizontal para pegar as bolinhas e arremessá-las em uma trajetória parabólica. Na parte de baixo da máquina, fica um terceiro motor, que coleta as bolas que venham a cair para mandá-las novamente para o centro (pois é, o robô falha às vezes). Os motores enviam dados sobre os movimentos.

Uma câmera de alta velocidade ajudou os desenvolvedores a determinar precisamente a trajetória da bola. Os controladores ainda serão otimizados para evitar superaquecimento, uma vez que os robôs fazem malabares com bolas de bilhar e é necessário bastante controle com o peso delas.

Outro robô, e mais surpreendente ainda, é o Blind Juggler. Ele não utiliza nenhum sensor ou câmera, apenas uma placa em um motor linear. Ela é feita de alumínio e o formato possibilita a estabilização da bolinha na direção horizontal.

O primeiro protótipo foi construído em 2009, mas os criadores não se deram por satisfeitos. Em 2011, eles criaram o Blind Juggler 2.0, que se movimenta como um pêndulo que atinge a bolinha em um ponto, se movimenta e a acerta novamente em outro ponto. Tudo com base em cálculos matemáticos, sem sensores.

No momento, os motores são capazes de movimentar o pêndulo em uma amplitude de no máximo 25 graus. O próximo objetivo dos criadores é atingir os 30 graus.