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Youtubers criam tática bizarra para evitar desmonetização de vídeos

Por enquanto, é a melhor solução, desde que o YouTube não passe a considerá-la uma infração por direitos autorais

Avatar do(a) autor(a): Ramalho Lima

24/03/2019, às 08:01

Youtubers criam tática bizarra para evitar desmonetização de vídeosFonte:

Imagem de Youtubers criam tática bizarra para evitar desmonetização de vídeos no tecmundo

E se, em vez de tocar uma música famosa, o próprio criador de conteúdo a interpretasse de uma forma bem desanimada? É exatamente isso que alguns youtubers têm feito para evitar que seus vídeos caiam na peneira no YouTube por infrações de direitos autorais e, em consequência, sejam desmonetizados.

Ultimamente, a rede social tem sido bastante rígida com relação a direitos autorais de faixas de música, e é óbvio que o tamanho da gravadora à qual a obra pertence também influencia. Essa marcação dura da plataforma acabou por desmonetizar vários vídeos de youtubers famosos que utilizaram alguma canção em trechos de seus vídeos.

Fonte: Reprodução/Danny Gonzalez/YouTube

É o caso dos “vídeos de reação” criados a partir de coleções de clipes do app TikTok, que permite a gravação de conteúdos bem curtos, com a adição de efeitos e de trechos de canções populares, já que possui convênio com as gravadoras Sony e Warner. O problema é que, ao serem reproduzidos no YouTube, os áudios dessas montagens geram infrações por direitos autorais.

Danny Gonzalez é um dos youtubers  que resolveram cortar as músicas originais dos miniclipes e substituí-las por sua própria voz a cappella. No vídeo abaixo, podemos vê-lo “aplicando a técnica” aos 3:22 e aos 5:59 minutos.

É claro que essa solução está bem longe de oferecer ao espectador a mesma experiência que a faixa original. No entanto, se é para parecer engraçado, talvez a tática de cantar as músicas acabe ajudando, ainda mais fazendo isso com entusiasmo zero, como parece ser a proposta de Danny.

Essa forma de contornar o “problema” dos direitos autorais se torna um movimento engraçado, mas também soa como uma espécie de protesto dos criadores de conteúdo, que consideram injusta a decisão do YouTube em classificar trechos minúsculos (menos de 10 segundos) de canções como uma infração. Resta sabermos até quando essa tática funcionará.



Avatar do(a) autor(a): Ramalho Lima

Ramalho Lima

Especialista em Redator

Fã de tecnologia desde criança. Ex-early adopter (tá bom, de vez em quando ainda acontece). Curto música, Android e Linux. Um bom aspirador robô pode mudar sua vida.

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Atualizado há 4 minutos