As discussões entre Neil Young e o Spotify continuam, após ele ter suas músicas excluídas do streaming. Na sexta-feira (28), o canadense criticou a qualidade do som oferecida pela plataforma, dizendo se sentir “melhor” por não ter mais as suas canções disponíveis lá.
Conhecido defensor do som de alta fidelidade, Young acusou o serviço sueco de cortar a qualidade do áudio em 95%. “O Spotify toca a música do artista com 5% de sua qualidade e cobra como se isso fosse real”, escreveu o compositor em comunicado divulgado no seu site oficial.
Na sequência da carta, ele convidou os fãs para trocar de streaming, escolhendo um serviço “que realmente se importe com a qualidade da música”. Neste ponto, o cantor mencionou Apple Music, Amazon Music e Qobuz, que de acordo com o roqueiro são “empresas que apoiam as artes”, referindo-se à melhor qualidade sonora ofertada.
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O Spotify deixou em aberto a possibilidade de voltar a oferecer as músicas de Neil Young.
Vale lembrar que o Spotify chegou a anunciar um plano com som HiFi no início de 2021, prometendo levar a qualidade de CD para os assinantes. No entanto, a empresa disse, recentemente, que optou por adiar o lançamento do formato de áudio sem perdas, não fornecendo uma nova previsão de estreia.
"Feliz pela decisão"
As músicas de Neil Young não estão mais no Spotify. O artista deu um ultimato ao streaming pedindo para que a empresa escolhesse entre seu catálogo e o podcaster Joe Rogan. O apresentador é acusado de propagar teorias da conspiração sobre as vacinas contra covid-19.
Com isso, outras gigantes do streaming aproveitaram a oportunidade para divulgar o catálogo do músico canadense. Uma delas foi a Apple Music, que chegou a se apresentar como a “casa de Neil Young” e passou a promover playlists em apoio a ele, convidando os assinantes a escutar toda a sua discografia.
Em relação ao tema, Young finalizou o comunicado mais recente ressaltando sua felicidade pela decisão tomada e deixando um recado para quem atua diariamente no combate à pandemia. “Estou feliz e orgulhoso de ser solidário com os profissionais de saúde da linha de frente que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar os outros”, declarou.
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