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YouTube exclui canais infantis e influencer protesta na sede do Google em SP

Criadora de conteúdo que ganhou notoriedade com seus vídeos quando crianças, Bel para Meninas diz trechos foram tirados do contexto.

Avatar do(a) autor(a): Felipe Vitor Vidal Neri

29/08/2025, às 16:12

YouTube exclui canais infantis e influencer protesta na sede do Google em SP

Após ter seu canal removido pelo YouTube na última semana, a youtuber Bel Peres, do canal Bel para Meninas, resolveu realizar um protesto na sede do Google. A influenciadora de 18 anos convocou seus fãs para o ato, programado para acontecer na tarde desta sexta-feira (29), e colocou mais um capítulo no tema da adultização.

Bel teve seu perfil excluído da plataforma em 20 de agosto por “violar as políticas de segurança infantil”. Contudo, a criadora de conteúdos discorda e contesta a decisão em suas redes sociais, apontando que alguns de seus vídeos criticados na internet foram “manipulados ou tirados do contexto”.

O canal Bel para Meninas foi um dos citados no vídeo do influenciador Felca, que alimentou as discussões sobre o tema da exploração infantil na internet. No material, Felca indica situações de “busca pelo engajamento que extrapolava a normalidade”, citando uma série de momentos desconfortáveis em que a mãe da menina, com 12 anos na época, submetia a filha.

YouTube removeu inúmeros canais infantis

Depois da popularização do vídeo, o YouTube resolveu excluir alguns desses canais, como o de Bel, o perfil João Caetano, Taspio, e Paty e Dedé. Certos veículos indicam que a plataforma teria removido entre 15 e 18 mil canais que infringem as diretrizes infantis da rede social, mas o YouTube não confirmou esse número.

Ao TecMundo, o YouTube explicou que todo tipo de conteúdo que visa menores de idade com temas sexuais ou de violência não é permitido. […] Nós removemos esse tipo de conteúdo assim que ele é identificado. Tomamos medidas em vários canais e removemos ou restringimos a idade do conteúdo de acordo com nossas políticas de segurança infantil”, explica um porta-voz da rede social.

Os criadores de conteúdo impactados pela exclusão entendem que sofrem uma “perseguição” pela plataforma e pelo público. Vale notar que o fenômeno do vídeo “Adultização” também chegou até a esfera política, com o prosseguimento do PL 2628 aprovado pelo Senado.

Para mais informações sobre o tema de adultização e exploração de menores na internet, fique ligado na cobertura do TecMundo e não perca nenhuma informação.
 



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Felipe Vitor Vidal Neri

Especialista em Redator

Redator de tecnologia com foco no segmento de hardware. Pelo TecMundo, atuo na elaboração de notícias, especiais, entrevistas e análise de produtos, como processadores e placas de vídeo.