Já sabemos que o WiFi gratuito é o item que determina a preferência de hóspedes por um hotel. Essa constatação é reflexo direto do aumento não apenas dos consumidores de banda, mas também da crescente oferta de pontos de acesso em centros urbanos.
Para referência, vale lembrar que o número de hotspots no Brasil cresceu 189% somente em 2014. Isso faz de nosso país o oitavo na posição de países com maior disponibilidade de WiFi, segundo informa o iPass. Por aqui, são 1,6 milhão de pontos espalhados por cafés, aeroportos, bibliotecas e tantos outros espaços públicos e privados.
WiFi pelos metrôs
Nesse sentido, a implementação de hotspots pelos metrôs do país tem se mostrado importante. Até dezembro deste ano, e por meio da empresa especializada em redes sem fio Ruckus Wireless, serão 75 áreas com WiFi distribuídas por todas as estações do metrô de São Paulo.
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No Rio de Janeiro, já são 13 estações com WiFi gratuito pelas mezaninos e plataformas. Em abril, um projeto foi instalado junto do transporte coletivo subterrâneo de Brasília, em quatro estações – a ideia é expandir o sistema pra todas as 24 paradas.
Os dados gerados pela rede sem fio geram estatísticas sobre a velocidade de download, número de usuários simultâneos e, ainda, acerca do retorno dos visitantes. Essas informações podem ser usadas de forma inteligente por quem oferece os serviços de acesso WiFi e por anunciantes, por exemplo.
Outro dos interesses de se oferecer acesso gratuito à internet pelos metrôs é verde. Isto é, com mais passageiros rodando pela rede de transporte, menos carros acabam circulando pelas ruas – o que reduz de forma considerável a emissão de poluentes pelo ar.
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