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Garota com leucemia inventa distribuidor de curativos e vai à NASA

Com apenas 10 anos de idade, a australiana Bridgette Veneris criou um protótipo premiado e foi considerada a melhor jovem inventora do país, ganhando uma visita guiada à agência espacial

Avatar do(a) autor(a): Leonardo Rocha

16/11/2016, às 10:59

Garota com leucemia inventa distribuidor de curativos e vai à NASA

Fonte: WCCFTech

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Uma garota australiana de 10 anos recentemente se tornou a melhor inventora jovem da Austrália ao criar um distribuidor de curativos fácil de usar enquanto passava por um tratamento para leucemia. Bridgette Veneris, da cidade de Melbourne foi a vencedora da competição littleBIGidea e, como parte de seu prêmio, ganhou uma visita guiada para conhecer as instalações da NASA.

Falando com o ABC News após receber a notícia da premiação na frente de seus familiares e colegas de classe na St. Joseph’s School, em Chelsea, a jovem se demonstrou surpresa. “Isso me faz me sentir ótima, nunca achei que poderia ganhar o prêmio”, disse ela, que se diz prestes a transformar um sonho em realidade.

Volta por cima

A ideia surgiu após Bridgette ser diagnosticada com leucemia no ano passado e ter que se submeter a 18 meses de quimioterapia. Durante as várias sessões do tratamento, ela reparou que seus pais e as enfermeiras costumavam ter muita dificuldade para desembalar curativos individuais, resolvendo então fazer algo para tornar o processo mais fácil.

undefinedO dispositivo funciona de forma muito simples e prática

A garota então idealizou um sistema que permitia que os curativos fossem puxados de dentro de um ambiente estéril de forma similar ao que podemos ver em muitos rolos de fita adesiva. Depois de experimentar alguns designs, ela chegou a um formato funcional e criou o protótipo exibido durante a competição.

De acordo com ela, “o invólucro pode ser totalmente fechado para garantir que não entre sujeira e os Band-Aids continuem esterilizados”. Um botão deslizante na ponta permite abrir e fechar a embalagem ao mesmo tempo em que move lâminas para cortar os curativos. “Eu pensei: se ninguém vai fazer algo a respeito, então esse problema vai continuar para sempre”, explicou.



Jornalista, apresentador e editor com mais de 12 anos de experiência no TecMundo.

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