A McLaren foi uma das primeiras grandes montadoras de esportivos a chocar o mundo e deturpar a tecnologia de powertrains híbridos para, em vez de oferecer economia, dar mais potência ao seu hiperesportivo P1, lançado em 2012 – passo que foi seguido também pela Ferrari e Porsche em seus respectivos modelos.
Pois bem: parece que a moda pegou e, a partir de 2025, todos os carros da marca virão com um motor elétrico fazendo dupla com outro a combustão. A notícia foi dada pelo CEO da McLaren, Mike Flewitt, que explicou também que outra motivação para essa conversão elétrica foram as regulamentações mais restritas em relação às emissões de poluentes.
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“Nosso objetivo de conseguir 100% de hibridização até 2025 é a única forma de atingir as duras metas de emissões do futuro”, declarou o executivo em uma entrevista para o site AutoExpress. “Acredito de verdade que essa é a direção para a McLaren e, eventualmente, para a indústria como um todo”.
Tirando a P1, mais nenhum carro da McLaren hoje conta com propulsão combinada entre eletricidade e combustão. O modelo mais recente da marca, a 720S, apresentado em Genebra, vem com um saudável V8 biturbo que entrega 710 cavalos (!!) e 78,5 kgfm de torque.
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Vale lembrar que a ideia da fabricante britânica não é necessariamente uma novidade, já que no início do ano a própria Ferrari, que antes torcia o nariz para os elétricos, também anunciou que, a partir de 2019, seus carros também sairão com propulsores híbridos.
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