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Por que o tempo "passa mais devagar" quando estamos em perigo?

Entenda o que faz com que imaginemos tudo mais devagar do que realmente está acontecendo.

Avatar do(a) autor(a): Renan Hamann

11/08/2012, às 06:06

(Fonte da imagem: iStock)

Você se lembra do filme Matrix? Existe uma cena muito famosa em que o protagonista Neo desvia de balas como se elas estivessem muito lentas. Você já deve ter presenciado isso em sua vida, principalmente naqueles momentos em que você percebe que está caindo com sua bicicleta ou em outros momentos de perigo iminente – esperamos que você nunca tenha sido atingido por tiros. Mas por que é que isso acontece? A resposta é relativamente simples.

Quando estamos em perigo (ou amedrontados), nossos corpos liberam muito mais adrenalina do que o normal na corrente sanguínea. Com isso, a memória recente do cérebro começa a processar muito mais informações em um curtíssimo período de tempo, tudo isso para que consigamos encontrar saídas para a situação – e essa carga de memória faz com que o momento pareça mais recheado de informações do que perceberíamos em outras situações.

Em suma, nossos corpos criam a ilusão de que muito mais coisas aconteceram naquele tempo, o que também nos faz pensar que tudo passou mais devagar do que aconteceu de verdade. Apesar de que quem está em perigo imagina tudo de uma forma bem lenta, os observadores assistem aos fatos na velocidade real – a mesma que será percebida pelos “ameaçados” logo após a euforia ou a quebra do momento, que pode acontecer com um impacto, por exemplo.

Fonte: Kotaku e Spring



Renan Hamann acumula mais de 15 anos de experiência no jornalismo de tecnologia.

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