Um relatório feito pelo Escritório do Inspetor Geral (Office of Inspector General, ou OIG) na NASA deixou a agência espacial norte-americana em maus lençóis no que diz respeito à manutenção de objetos e artefatos históricos ligados à trajetória. Segundo o estudo do OIG – que é uma espécie de divisão de supervisão de agências federais ou estaduais que visa impedir operações ineficientes ou ilegais dentro de sua agência matriz – o mau gerenciamento da NASA fez com que propriedades históricas fossem perdidas com o passar dos anos, seja por deterioração, seja pela subtração por parte de ex-funcionários.
A NASA também tem o costume de fazer o empréstimo de coisas, como pedaços dos ônibus espaciais Challenger e Columbia, e outros veículos espaciais importantes para a história da agência
O OIG chegou à conclusão que as trapalhadas administrativas da NASA impediram que recuperassem objetos que foram perdidos ou tomados durante os anos. A agência não teria tomado a atitude necessária para recuperar essa memorabilia, coisas como um protótipo de veículo lunar, que foi encontrado em 2014 no quintal da uma casa graças ao vizinho, um historiador, que reconheceu o rover. A pessoa que estava com o veículo não o devolveu para a NASA, mas o vendeu para um ferro velho que fez dinheiro leiloando o rover.
Administração relapsa
A culpa está sendo colocada toda sobre a NASA, que mesmo sendo avisada várias e várias vezes sobre a descoberta de alguma coisa importante por aí, não tomou as providências necessárias para recuperá-los. Entre outros objetos históricos perdidos, há uma bolsa lunar cheia demostras do solo do satélite natural, que acabou indo parar nas mãos do FBI e o Bureau a leiloou. Mesmo descobrindo quem a comprou, a NASA não pode reavê-la pois a justiça determinou que quem a comprou tem direito de posso sobre o objeto.
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A NASA também tem o costume de fazer o empréstimo de coisas, como pedaços dos ônibus espaciais Challenger e Columbia, e outros veículos espaciais importantes para a história da agência. A prática preocupa o OIG, que vê nisso uma maneira de mais objetos históricos serem subtraídos da posse da NASA, que não possui um sistema seguro de contrato com quem pega emprestado.
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No fim das contas, o OIG fez uma lista de recomendações para ajudar a NASA a ter um comportamento melhor com sua memorabilia histórica, ajudando a agência a recuperar objetos perdidos e a manter em maior segurança o que ainda está em sua posse, para que não existam mais perdas desse tipo.
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