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Cuba considera usar criptomoedas para driblar sanções dos EUA

O interesse em criptomoedas foi anunciado pelo presidente cubano Miguel Díaz-Canel

Avatar do(a) autor(a): Felipe Payão

03/07/2019, às 13:53

Cuba considera usar criptomoedas para driblar sanções dos EUA

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Uma boa parte do atraso tecnológico existente na Cuba se deve às sanções feitas por outros países, como os Estados Unidos. Agora, com uma crise crescendo após novas sanções impostas pelo presidente estadunidense Donald Trump, o governo de Cuba considera o uso de criptomoedas para aquecer a economia local.

O interesse em criptomoedas foi anunciado pelo presidente cubano Miguel Díaz-Canel com a proposta de aumentar a renda de um quarto da população local. Aumentando a demanda e o fornecimento de produtos nacionais, Cuba conseguiria crescer economicamente mesmo com as sanções norte-americanas sobre investimento e turismo.

Estamos planejando explorar o potencial da aplicação de criptomoedas

“Estamos planejando explorar o potencial da aplicação de criptomoedas (...) De fato, fomos além e decidimos estudar o potencial das criptomoedas nas relações comerciais nacionais e internacionais”, disse o Alejandro Gil Fernandez, ministro de Economia e Planejamento de Cuba.

A ilha caribenha, diz Fernandez, tem o uso de criptomoedas como um projeto a longo prazo; e que há muitos talentos em Cuba que poderão tornar o uso das moedas digitais possíveis por meio de pagamentos viáveis.

Vale lembrar que, há alguns meses, a Venezuela apresentou sua própria criptomoeda, conhecida como “El Petro” — que não teve muito sucesso em sua empreitada.



Felipe Payão é jornalista, editor-chefe do TecMundo e especialista em cibersegurança com foco em cibercrime há 11 anos. Payão possui três prêmios especializados: ESET Jornalismo Segurança da Informação América Latina, Comunique-se 2021 e Especialistas da Comunicação.