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Nubank propõe definições de autorregulação de open banking no Brasil

Sugestão chega em meio ao receio entre fintechs de que bancos tradicionais imponham medidas restritivas

Nubank propõe definições de autorregulação de open banking no Brasil

Fonte:  Reprodução 

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Visando aprimorar o sistema que concede poder sobre dados cadastrais e de transações a clientes de instituições financeiras, o Nubank lança nesta segunda (6) uma proposta com definições técnicas para autorregulação do open banking no Brasil. A iniciativa, divulgada pela Reuters, contempla processos como autorização de acesso a dados, protocolos de segurança e comunicação entre instituições.

A previsão do Banco Central é de que tudo ocorra por meio de autorregulação assistida com implementação por fases, sendo que a primeira deve ser concluída até o dia 30 de novembro. Ainda assim, poderá interferir no tema, se achar necessário.

De acordo com a cofundadora do Nubank Cristina Junqueira, “é importante que, nesta fase de autorregulação, todas as empresas e associações entendam que as definições técnicas é que vão determinar o grau de sucesso do open banking”, sendo que a empresa também defende que clientes tenham controle sobre as próprias informações.

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.

Manutenção da competitividade

A companhia possui hoje 25 milhões de clientes no país. Por meio de um padrão de comunicação entre instituições com baixo custo operacional na troca de mensagens e a implementação de mecanismos de segurança concebidos desde o início, espera-se que haja incentivo para a entrada de novos participantes no setor – garantindo uma concorrência justa.

Segundo a Reuters, há receio entre fintechs de que bancos tradicionais consigam impor medidas restritivas ao open banking. Por isso, o movimento é visto com naturalidade pelo mercado.