Na corrida pela liderança em inteligência artificial, a Meta planeja investir “centenas de bilhões de dólares” em infraestrutura computacional nos próximos anos, conforme anunciou Mark Zuckerberg na segunda-feira (14). O projeto inclui a inauguração de um super data center de IA em 2026, que receberá o nome de Prometheus.
Ele será um supercluster de IA, rede de computação avançada e complexa, desenvolvida para treinar modelos de linguagem de ponta, lidando com suas cargas de trabalho. A estrutura deverá ter 1 GW de capacidade, como explicou o bilionário em seu perfil oficial no Threads.
Quais são os planos da Meta para IA nos próximos anos?
Mirando a superinteligência, uma versão mais avançada da IA, com capacidades superiores à inteligência humana, a gigante da tecnologia deseja ampliar significativamente sua infraestrutura na área. O aglomerado pioneiro, que estará online no ano que vem, ficará em New Albany, em Ohio (Estados Unidos).
- “Na verdade, estamos construindo vários clusters multigigawatts”, afirmou Zuckerberg em uma sequência de postagens, detalhando os planos da empresa de se tornar líder do setor;
- Um deles é o Hyperion, que poderá escalar até 5 GW de capacidade de poder computacional ao longo de vários anos, acelerando o desenvolvimento das iniciativas de IA da companhia;
- Segundo o CEO, um destes novos superaglomerados terá potência suficiente para cobrir a maior parte de Manhattan, em Nova York;
- Zuckerberg comentou, ainda, que pretende ter a equipe mais avançada do segmento e que está pronto para investir o que for preciso.
“O Meta Superintelligence Labs terá níveis de computação líderes do setor e, de longe, a maior computação por pesquisador. Estou ansioso para trabalhar com os principais pesquisadores para avançar a fronteira”, escreveu o bilionário, se mostrando entusiasmado com o projeto.
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O Hyperion deve ser o segundo supercluster de IA da Meta a entrar em operação. Ele funcionará no Condado de Richland, na Louisiana, provavelmente estando pronto para fornecer 2 GW de capacidade até 2030, aumentando o poder computacional com o passar do tempo, de acordo com a porta-voz da big tech, Ashley Gabriel.
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Alta demanda energética pode ser um problema
Além da Meta, empresas como OpenAI e xAI anunciaram planos para data centers de IA recentemente, gerando preocupações em relação à alta demanda por energia elétrica. No final desta década, essas instalações devem responder por 20% do consumo energético nos EUA, conforme especialistas, contra 2,5% registrado em 2022.
Os superclusters Prometheus e Hyperion vão consumir energia capaz de abastecer milhões de residências, segundo o TechCrunch, o que pode afetar as comunidades próximas a esses data centers. Um projeto menor da dona do Facebook no estado da Georgia já deixou moradores sem água, nos últimos dias.
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Para mitigar esse tipo de problema, o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu facilitar a aprovação de iniciativas de geração de energia que ajudariam a atender à demanda. Projetos envolvendo energia nuclear, geotérmica, carvão e gás natural poderão ter prioridade nas análises.
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