O time peruano de Dota 2 Thunder Predator foi desqualificado das eliminatórias para o torneio The International 8 da Valve no final deste verão, o que provavelmente resultará em uma premiação total acima de 20 milhões de dólares. A equipe chegou à Grande Final da classificação sul-americana na noite passada, mas agora a Valve e a FACEIT anunciaram que a equipe foi desqualificada por quebrar uma regra sobre vantagens injustas.
A questão tem sido o uso de um mouse programável pelo jogador “carry” da equipe, Atun, que os organizadores do torneio consideraram ter lhe dado uma vantagem injusta. A vantagem injusta em questão é o uso de macros, que são botões extras no mouse que criam “atalhos” para funções recorrentes.
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As teclas macros permitem que as ações sejam executadas muito mais rápido do que um ser humano jamais poderia gerenciar. Games que exigem agilidade e baixo tempo de resposta, como MOBAs em geral (caso do Dota 2), se beneficiam dessa abordagem.
Esta não é a primeira vez que o Thunder Predator está em situações duvidosas nesta temporada. A equipe era antes conhecida como Thunder Awaken até o final de março, quando um de seus jogadores estava envolvido na manipulação de resultados e consequentemente foi banido. A equipe mudou seu nome, retirou o jogador em questão da composição e seguiu em frente como Thunder Predator.
As chances de uma equipe tão pequena chegar ao The International já eram pequenas, então isso não é uma grande desgraça dentro da Dota 2. Quando as equipes competem pessoalmente em eventos de LAN, sob o brilho das luzes e das câmeras ao seu redor, esses truques de mouse seriam relativamente fáceis de detectar e eliminar. O incidente ilustra, no entanto, o fascínio das premiações brilhantes que a Valve é capaz de reunir e o desejo de encontrar qualquer tipo de vantagem possível para vencer a competição.
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