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Um dia triste para o mundo e, principalmente, para a música. Morreu nesta terça-feira (25), em Nova York, nos Estados Unidos, o cantor e ativista Harry Belafonte. O artista tinha 96 anos de idade e, de acordo com uma declaração de um porta-voz oficial ao jornal The New York Times, o motivo do falecimento foi uma insuficiência cardíaca.
Belafonte era filho de mãe jamaicana e de pai francês, tendo nascido no Harlem, bairro de Nova York. Além de um proeminente músico, responsável por introduzir os ritmos caribenhos na música norte-americana, ele também foi um ator de sucesso, tendo participado de vários filmes e peças de teatro ao longo de sua extensa carreira. Tanto como músico como ator, Belafonte foi coroado com importantes prêmios na indústria do entretenimento.
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Harry Belafonte levou os ritmos caribenhos ao topo das paradas norte-americanas na década de 1950.
Carreira e sucesso com Bettlejuice
Tudo começou na década de 1950, quando Belafonte entrou nas paradas musicais e rompeu sérias barreiras raciais, mostrando ao mundo todo seu talento e capacidade. Ao popularizar os sons caribenhos na terra do Tio Sam, a figura ficou conhecida como "Rei do Calypso", sendo dono de hits como "Banana Boat (Day-O)" e "Jamaica Farewell". Seu álbum de estreia, aliás, intitulado "Calypso", ficou no topo das paradas da Billboard por 31 semanas.
Day-O, inclusive, é amplamente conhecida por aparecer no filme Bettlejuice, conhecido no Brasil como Os Fantasmas Se Divertem. Confira a cena e a icônica música a seguir:
Belafonte também investiu na carreira de ator, tendo participado de algumas obras conhecidas, como Ilha nos Trópicos (1957), Bobby (2006), Infiltrado na Klan (2018), Kansas City (1996) e O Diabo, A Carne e o Mundo (1959). Ele também arriscou no teatro, tendo aulas de atuação, inclusive, com Marlon Brando e Tony Curtis, grandes astros da época.
Por conta de sua rica carreira como artista (músico e ator), o "Rei do Calypso" ganhou importantes prêmios em cultuados eventos do show business, como no Festival de Cinema de Berlin (2011), no Grammy Awards (1961, 1966 e 2000) e no Emmy do Primetime (1960).
Por fim, Belafonte também foi conhecido por seu ativismo. Ele atuou em movimentos de direitos civis e foi eleito um dos embaixadores da boa vontade da Unicef.
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