Lançada pela Netflix no dia 6 de fevereiro, Cassandra é uma nova minissérie alemã que já está fazendo bastante sucesso no streaming. Muito disso é resultado de sua premissa que lembra muito à da famosa Black Mirror, no qual ficção científica e elementos de terror convivem para contar uma história que fala muitos sobre os tempos atuais.
Em seis episódios, a narrativa mostra como uma assistente doméstica robótica acaba desenvolvendo comportamentos verdadeiramente humanos. No entanto, isso não significa necessariamente algo positivo, já que a grande solidão à qual ela foi exposta acaba provocando danos permanentes em sua programação.
Cassandra é uma assistente pessoal dos sonhos (ou pesadelos)
Produzida na Alemanha, Cassandra conta a história de uma família que decide se mudar para uma das casas inteligentes mais antigas do país. Embora o local esteja desocupado há 50 anos, não demora muito tempo até que seus novos moradores descubram que eles não estão sozinhos e que a residência é o território de uma assistente pessoal robótica.
Além de assumir um corpo mecânico, a inteligência artificial também é capaz de aparecer em telas de TV e em vários locais da casa, que foi equipada para ter tecnologias de ponta. Assim, ela consegue auxiliar na rotina de seus moradores, organizando seus calendários de atividades, refeições e outras áreas do cotidiano.
Enquanto no começo a convivência da família com Cassandra é pacífica, não demora muito tempo até que ela revele ter um lado mais sombrio. A partir do momento que os novos moradores descobrem mais sobre quem habitava sua casa anteriormente, fica evidente que a presença da assistente não é tão benéfica quanto parece.
Embora tenha mais características de terror do que Black Mirror, a nova produção alemã também trata de temas como a evolução da tecnologia e o quanto buscar por avanços científicos sem freios pode dar errado. A fórmula parece ter funcionado bem para a série, que já chegou ao terceiro lugar entre as produções do tipo mais assistidas no Brasil.
Série tem poucas críticas, mas todas são elogiosas
Devido à natureza de Cassandra como uma produção alemã, são poucos os críticos internacionais que estão dando atenção a ela. No entanto, aqueles que se deram ao trabalho de assistir aos seis episódios têm sido elogiosos, como é o caso da Collider: o veículo afirmou que a série tem bastante substância e funciona bem ao unir ficção científica, terror e um drama familiar.
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Já o LeisureByte afirmou que, embora a produção siga alguns clichês, ela consegue prender a audiência do começo ao fim. Em contrapartida, o público do site Rotten Tomatoes tem se mostrado mais dividido, embora 72% das análises compartilhadas até o momento tenham sido positivas.
Enquanto alguns consideraram o show excessivamente depressivo, outros afirmaram que a premissa é interessante, mas mal desenvolvida. Já aqueles que mais gostaram da série declararam que ela é bastante perturbadora e surpreendentemente profunda, indo muito além de uma mera história sobre um robô assassino.
E aí, você já assistiu à série Cassandra? Vai dar uma chance para a nova produção de ficção científica da Netflix?
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