Iniciada em 2024 por Kevin Costner, a série de filmes Horizon está trazendo problemas para o ator que vão além de seu fracasso financeiro e de crítica. Isso porque a dublê principal da atriz Ella Hunt, Devyn LaBella está processando a produção dos longas-metragens.
Ela afirma que, durante as gravações do segundo capítulo da história, foi forçada a participar contra vontade de uma cena de estupro simulado. Ela declarou que a cena foi feita sem aviso prévio e consentimento, bem como sem a presença de um coordenador de intimidade no set de gravações.
Entenda o processo contra os produtores de Horizon
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Segundo o processo aberto por LaBella, a cena em questão foi gravada no dia 2 de maio de 2023. Ela foi fruto de um improviso pedido pelo diretor Kevin Costner, que já havia gravado no dia anterior uma cena na qual a personagem Juliette (Hunt) também era violentada — da qual tanto a atriz responsável quanto sua dublê participaram.
- LaBella afirma que Hunt se recusou a fazer a nova cena, então a equipe de produção a chamou para ocupar seu lugar;
- A dublê afirma que não sabia sobre a recusa da atriz, tampouco sobre qual era o teor da cena;
- A cena em questão envolvia um ator masculino segurando a dublê no chão e simulando uma tentativa violenta de arrancar sua saia;
- A situação se tornou ainda pior devido à insistência de Costner de filmar a cena diversas vezes, sob ângulos distintos.
A dublê que participou de Horizon afirma que toda a situação violou diversos acordos contratuais estabelecidos com seu sindicato, o SAG-Aftra. Eles estipulam que cenas do tipo devem ser avisadas com 48 horas de antecedência, só podem ser gravadas com consentimento de participantes e devem ser acompanhadas por coordenadores de intimidade.
Dublê acusa Kevin Costner de criar ambiente hostil
Em seu processo, LaBella também afirma que os produtores de Horizon quebraram a regra que estipula que cenas com violência sexual ou nudez devem ser registradas só com equipes essenciais e em sets fechados. Na prática, diversas pessoas desnecessárias estavam presentes e a gravação foi transmitida em vários monitores de fácil acesso.
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Ela exige danos morais por assédio sexual, por ter participado de um ambiente de trabalho hostil e por ter seu contrato quebrado. Após a humilhação sofrida no local, a dublê explicou que teve sua confiança abalada e, desde então, não consegue mais trabalhar direito no setor. Para lidar com isso, ela tem recorrido desde então a um tratamento com um psicólogo.
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Em um comunicado à Variety, o advogado de Costner, Marty Singer, nega as acusações. Ele afirma que seu cliente “sempre trabalhou para que todos ficassem confortáveis no set” e diz que Labella concordou com a cena. Para ele, o processo “não tem absolutamente nenhum mérito, e isso é totalmente contradizente com suas ações e os fatos”.
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