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Kevin Costner é processado por cena de estupro em Horizon; entenda o caso

Kevin Costner e sua equipe são acusados de violar termos contratuais e não respeitar o bem-estar de atores

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

29/05/2025, às 12:15

Iniciada em 2024 por Kevin Costner, a série de filmes Horizon está trazendo problemas para o ator que vão além de seu fracasso financeiro e de crítica. Isso porque a dublê principal da atriz Ella Hunt, Devyn LaBella está processando a produção dos longas-metragens.

Ela afirma que, durante as gravações do segundo capítulo da história, foi forçada a participar contra vontade de uma cena de estupro simulado. Ela declarou que a cena foi feita sem aviso prévio e consentimento, bem como sem a presença de um coordenador de intimidade no set de gravações.

Entenda o processo contra os produtores de Horizon

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Segundo o processo aberto por LaBella, a cena em questão foi gravada no dia 2 de maio de 2023. Ela foi fruto de um improviso pedido pelo diretor Kevin Costner, que já havia gravado no dia anterior uma cena na qual a personagem Juliette (Hunt) também era violentada — da qual tanto a atriz responsável quanto sua dublê participaram.

  • LaBella afirma que Hunt se recusou a fazer a nova cena, então a equipe de produção a chamou para ocupar seu lugar;
  • A dublê afirma que não sabia sobre a recusa da atriz, tampouco sobre qual era o teor da cena;
  • A cena em questão envolvia um ator masculino segurando a dublê no chão e simulando uma tentativa violenta de arrancar sua saia;
  • A situação se tornou ainda pior devido à insistência de Costner de filmar a cena diversas vezes, sob ângulos distintos.

A dublê que participou de Horizon afirma que toda a situação violou diversos acordos contratuais estabelecidos com seu sindicato, o SAG-Aftra. Eles estipulam que cenas do tipo devem ser avisadas com 48 horas de antecedência, só podem ser gravadas com consentimento de participantes e devem ser acompanhadas por coordenadores de intimidade.

Dublê acusa Kevin Costner de criar ambiente hostil

Em seu processo, LaBella também afirma que os produtores de Horizon quebraram a regra que estipula que cenas com violência sexual ou nudez devem ser registradas só com equipes essenciais e em sets fechados. Na prática, diversas pessoas desnecessárias estavam presentes e a gravação foi transmitida em vários monitores de fácil acesso.

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Ela exige danos morais por assédio sexual, por ter participado de um ambiente de trabalho hostil e por ter seu contrato quebrado. Após a humilhação sofrida no local, a dublê explicou que teve sua confiança abalada e, desde então, não consegue mais trabalhar direito no setor. Para lidar com isso, ela tem recorrido desde então a um tratamento com um psicólogo.

Em um comunicado à Variety, o advogado de Costner, Marty Singer, nega as acusações. Ele afirma que seu cliente “sempre trabalhou para que todos ficassem confortáveis no set” e diz que Labella concordou com a cena. Para ele, o processo “não tem absolutamente nenhum mérito, e isso é totalmente contradizente com suas ações e os fatos”.

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Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.

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