Pouco mais de 15 anos após ganhar o Oscar pelo filme A Rede Social, o roteirista Aaron Sorkin confirmou que realmente está trabalhando em uma sequência. Na última quarta-feira (25), ele divulgou que se uniu à Sony Pictures para contar a continuação da história sobre a criação e o desenvolvimento do Facebook.
Enquanto o longa de 2010 foi dirigido por David Fincher, Sorkin também vai assumir esse papel em A Rede Social 2. Ele também esclareceu que a nova trama deve ser tons mais sombrios e críticos à rede social, que se transformou em um grande poder econômico e político nas últimas décadas.
O que esperar de A Rede Social 2?
Segundo a Variety, o novo filme vai ser baseado nos “The Facebook Files”, uma reunião de diversos artigos sobre a empresa que foram publicados no The Wall Street Journal. Eles revelam muitos detalhes internos sobre o funcionamento da rede social e sobre as decisões tomadas por seu fundador e CEO, Mark Zuckerberg.
- A Rede Social 2 ainda está em fase de desenvolvimento por Todd Black, Peter Rice, Sorkin e Stuart Besser;
- Ainda não está claro se Jesse Eisenberg vai retornar no papel de Zuckerberg;
- Sorkin promete uma visão bastante crítica sobre a rede social e seus impactos;
- Em uma entrevista ao podcast The Town, o diretor e roteirista afirma que culpa o Facebook pela tentativa de golpe de 6 de janeiro de 2021 nos Estados Unidos;
- No entanto, ele explicou que só vai deixar evidente qual é seu ponto de vista quando o filme for lançado.
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Um dos filmes mais elogiados de 2010, A Rede Social arrecadou mais de US$ 226 milhões em bilheteria e foi indicado a oito Oscar. Um dos prêmios que o longa ganhou foi o de Melhor Roteiro Adaptado, visto que Sorkin usou como base da história o livro “The Accidental Billiones”, de Ben Mezrich.
Sequência está sendo desenvolvida há tempos
Embora A Rede Social 2 só tenha sido confirmada esta semana, esse é um projeto que está em desenvolvimento pelo menos desde 2021. Quem tem conduzido o processo é o próprio Sorkin, que afirmou diversas vezes acreditar que há muito a ser contado sobre os anos mais recentes de operação no Facebook.
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Conhecida atualmente como Meta, a companhia já fez grandes apostas na realidade virtual e no metaverso, que ainda não renderam os frutos esperados. Ela também adquiriu produtos como o Instagram e o WhatsApp nos últimos anos, fortalecendo seu domínio sobre o mundo das redes sociais.
“O Facebook esteve, entre outras coisas, ajustando seu algoritmo para promover o material mais divisivo o possível. Porque é isso que vai aumentar o engajamento”, explicou o roteirista e diretor ao The Town. “Deveria haver essa tensão constante entre o crescimento e a integridade. Não há. É somente sobre crescimento”.
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