Uma semana após a série de Sandman chegar a seu fim, a Netflix lançou um episódio extra dela nesta quinta-feira (31). No entanto, a nova trama não se trata de uma continuação da jornada de Morpheus, tampouco traz relances do que o Sonho se transformou sem o personagem.
Embora esteja tecnicamente ligada à trama geral da produção, Morte: O Alto Preço da Vida traz uma história que funciona à parte dela. Nela, vemos o que acontece com um dos Eternos em um momento especial no qual ele se liga à humanidade de formas que os demais nem sempre conseguem.
O que esperar de Morte: o Alto Preço da Vida?
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Para os fãs dos quadrinhos, o nome escolhido para o episódio especial de Sandman não é exatamente uma surpresa. Morte: O Alto Preço da Vida foi originalmente uma obra em três partes publicada em 1993, que traz roteiros de Neil Gaiman e artes de Chris Bachalo e Mark Buckinham.
- Ela mostra a Morte assumindo uma identidade humana, algo que ela faz uma vez a cada 100 anos para não se distanciar demais daqueles que leva para o além;
- Na versão da Netflix, a história mostra a personagem acompanhando um jornalista que vê sua vida mudar para sempre após o encontro;
- O episódio traz semelhantes narrativos com “O Som de Suas Asas”, história que marcou a primeira temporada de Sandman;
- Na trama, Morte acompanha aquele que deve ser o último dia de Sexton, um jornalista desesperançoso que deseja acabar com a própria vida.
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Além de Kirby Howell-Baptiste como a Morte, o episódio extra de Sandman traz Colin Morgan como Sexton, o rapaz que pensa em suicídio. A trama parece bastante mundana quando comparado ao restante da temporada, que se focou em grandes eventos e embates. Ao mesmo tempo, ela mostra justamente como a produção consegue se destacar ao tratar de questões essencialmente humanas.
Adaptação traz grandes mudanças em relação aos quadrinhos
A boa — ou má notícia, dependendo de seu ponto de vista — é que a versão live action de Morte: O Alto Preço da Vida não é uma adaptação 100% fiel aos quadrinhos. Enquanto seus temas centrais permanecem os mesmos, questões como o relacionamento entre seus personagens principais trazem dinâmicas diferentes.
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Além disso, enquanto a maioria das questões centrais abordadas pelo capítulo é pesada, ele opta por um tom mais otimista — e cabe à Morte, ironicamente, mostrar os motivos pelos quais vale a pena continuar vivendo. Com 45 minutos de duração, a história extra já está disponível no streaming e serve como um encerramento mais leve diante de uma trama geral que ficou marcada pelo peso e pela grande carga emocional.
Para Howel-Baptiste, o episódio também é importante porque permite que o público realmente entenda as ações da Morte. Apesar de ser temida, ela tenta ser o mais graciosa o possível com aqueles que visita — justamente por saber na pele o que é amar e ter vivido as dificuldades que todos os mortais encaram.
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