Após um período de testes fechado, o Spotify chegou oficialmente ao Brasil nesta quarta-feira (28) e já está disponível publicamente para todos os interessados. O serviço de streaming está disponível em uma versão gratuita, com anúncios publicitários entre as faixas, e através de uma assinatura mensal.
Inicialmente, será preciso depender de um cartão de crédito internacional para pagar as mensalidades de US$ 5,99 (mais IOF). No entanto, os administradores do Spotify afirmam já estar trabalhando para conseguir que o serviço funcione com soluções exclusivamente nacionais — a partir desse ponto, o valor cobrado passará a ser de R$ 14,90, sem nenhuma taxa adicional. Em ambos os casos, o primeiro mês do modo Premium é gratuito para que o consumidor possa testá-lo.
Atualmente, o serviço está presente em 58 países (contando com o Brasil) e possui um catálogo formado por mais de 30 milhões de músicas e 1 bilhão de listas de reprodução criadas por usuários. A cada dia, o sistema ganha aproximadamente 20 mil novas músicas, número que deve ser ampliado conforme ritmos de diversas partes do planeta são incluídos.
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Quem decidir investir em uma assinatura do sistema de streaming poderá ouvir faixas em PCs, smartphones e tablets, contando com a opção de realizar o download de músicas para acessá-las offline — opção que não existe no plano gratuito. Segundo Gustavo Diament, diretor do Spotify para a América Latina, 400 mil brasileiros assinaram o serviço durante seu período de testes restritos.
Olho no mercado ilegal
Segundo Diament, a chegada do Spotify no Brasil representa um esforço no combate à pirataria. Ele afirma que nomes como o Deezer e o Rdio não são os maiores concorrentes do serviço em solo nacional, mas sim o mercado ilegal de músicas — na Suécia, país de origem do sistema, os downloads não autorizados diminuíram em 30% graças a ele.
O executivo acredita que o streaming deve ganhar força à medida que a infraestrutura da internet brasileira melhore e o preço de smartphones seja reduzido. “Ainda existe muito a fazer para divulgar o streaming de música no Brasil. Não dá para assumir que todo mundo já conhece”, afirmou.
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