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The BRIEF

NASA investe em pesquisa para transformar fezes humanas em alimento

Agência especial norte-americana investiu US$ 200 mil nesse projeto em específico, mas há vários outros financiados pelo mesmo programa

20/08/2015, às 13:33

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A NASA anunciou a lista de pesquisas universitárias selecionadas para o seu novo projeto para impulsionar o programa espacial norte-americano. Uma das mais chamativas é a que pretende criar métodos de transformação de excremento humano em alimento. Basicamente, eles querem desenvolver um processador de fezes, quase ao estilo daquele patrocinado por Bill Gates, mas para gerar “comida” em vez de água.

Não há muitos detalhes sobre a pesquisa divulgados por enquanto, mas ela recebeu um aporte de US$ 200 mil, mais de R$ 690 mil, para serem gastos em um ano corrido. É possível ainda que os pesquisadores consigam esse mesmo prêmio por mais dois anos, caso o desenvolvimento seja satisfatório para a NASA.

Autonomia

Essa novidade poderia melhorar bastante a autonomia de voos de longa distância pelo espaço, diminuindo a necessidade de carregar alimento vindo da Terra, o que é pesado e custa caro. A agência tem interesse especial em uma tecnologia para cortar os gastos nesse ponto pelo fato de estar alugando estruturas de empresas particulares, como a da SpaceX, para enviar comida à Estação Espacial Internacional (EEI).

A pesquisa está sendo elaborada pela Universidade de Clemerson, na Carolina do Sul, EUA, e é liderada por Mark Blenner. Ao todo, a NASA investiu em oito projetos que podem ajudar a exploração espacial de alguma forma, incluindo melhoramento de células solares, para captação de energia no espaço, e procedimentos e equipamentos para tornar mais eficiente a reentrada de naves na atmosfera terrestre.

Agricultura espacial 

Além do tratamento de excremento humano, a agência estuda também a produção agrícola pelos próprios astronautas, mas ainda não parece haver um sistema de produção em larga escala viável. Contudo, recentemente, os tripulantes da EEI comeram pela primeira vez uma alface produzida inteiramente no espaço.

No total, essa fase de investimento em pesquisas promissoras aportou cerca de US$ 1,6 bilhão, o equivalente a R$ 5,5 bilhões.


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