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The BRIEF

Nokia pode vender sua sede em Espoo

Como parte do esforço para se recuperar do atual status financeiro, empresa finlandesa deve vender seu quartel general por cerca de 250 milhões de euros.

03/10/2012, às 08:39

(Fonte da imagem: Reprodução/TheVerge)

Os balanços financeiros recentes da Nokia certamente não são dos mais animadores. De fato, para se reerguer, a gigante finlandesa tem lançado mão de diversas manobras, incluindo alterações de cúpula, demissões e realocações de linhas de montagem. Recentemente, a companhia cogitou também vender a sua sede em Espoo (Finlândia).

Trata-se de um novo esforço para levantar fundos com a venda do que são considerados ativos não essenciais. “Nós estamos considerando diferentes opções para partes não vitais, tais como construções físicas, e isso inclui as sedes”, disse um porta-voz da Nokia à agência Reuters.

Mas a empresa faz questão de frisar: a opção de vender teve como origem apenas um “senso comum de negócios”. Em entrevista ao site Slashgear, o diretor de mídias sociais, Mark Squires, afirmou que, da mesma forma que ocorre com qualquer negócio em que o foco não está em instalações físicas, faz mais sentido se focar apenas em operações vitais.

Além disso, “alienar um imóvel não tem nada a ver com a localização de uma sede”, disse Squires. “Como nós dissemos inúmeras vezes antes, nós não temos planos de deixar a nossa central.” O comentário com certeza ecoa o do vice-presidente executivo da companhia, Timo Ihamuotila. Em entrevista ao site The Verge, Ihamoutila disse que a Nokia “não possui planos de se mudar da sua sede” — deixando no ar, ainda, que o prédio pode ser readquirido posteriormente.

Venda do QG deve cobrir um quarto dos prejuízos recentes

(Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)

A Nokia havia anunciado há algum tempo planos para otimizar diversas funções produtivas, o que inclui o fechamento da fábrica em Salo (Finlândia). De fato, a despeito dos comentários oficiais da empresa, é fato que os 250 milhões de euros (aproximadamente 650 milhões de reais) obtidos com a venda das instalações em Espoo representam algo próximo de um quarto das perdas da empresa durante o segundo trimestre do atual ano fiscal.

Tendo em vista, por fim, que a empresa anda com cada vez mais dificuldade para conseguir crédito, a venda do seu quartel general parece tangenciar algo além do “senso comum de negócios”. De qualquer forma, a Nokia espera ganhar algum terreno com as suas novas apostas para o Windows Phone antes que qualquer medida mais drástica precise ser tomada.

Fonte: TheVerge, Slashgear, Reuters


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