menu
Logo TecMundo
The BRIEF

Nokia: entenda por que ninguém deve comprar a empresa por enquanto

Companhia ainda depende muito da venda de feature phones – e isso não interessa às gigantes.

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

20/06/2013, às 12:08

Nokia: entenda por que ninguém deve comprar a empresa por enquantoFonte:

Imagem de Nokia: entenda por que ninguém deve comprar a empresa por enquanto no site TecMundo

(Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)

Nos últimos dias, rumores sobre a aquisição da Nokia pela Microsoft (mais especificamente, a divisão de hardwares) e pela chinesa Huawei povoaram a internet, mas não se concretizaram. E, de acordo com o BGR, isso não vai acontecer tão cedo: ainda falta muito para que a empresa torne-se objeto de desejo entre as gigantes da tecnologia.

A explicação é mais simples do que você imagina: por enquanto, a Nokia não está “madura” o bastante no mercado de smartphones. A série Lumia já pode ser considerada um sucesso, mas ela é relativamente nova e, por enquanto, a primeira linha bem-sucedida de smartphones da empresa.

As vendas reforçam esse ponto de vista: 56 milhões de aparelhos vendidos por ela no último quadrimestre são feature phones, enquanto apenas 6 milhões de smartphones foram comercializados.

Série Lumia é o começo da caminhada da Nokia no mercado. (Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)

Ou seja, por enquanto a Nokia é uma empresa de feature phones, os celulares de desempenho médio com recursos como acesso às redes sociais, mas nada tão elaborado. O sucesso da série Asha comprova isso na prática.

Período de transição

Mas esses bons números não significam uma boa notícia: a cada ano, a venda de feature phones cai vertiginosamente, até o momento em que smartphones dominarem o segmento. A Nokia precisa correr para acompanhar o mercado, ou corre o risco de se tornar uma empresa que vive do passado.

Caso a Nokia aumente sua linha de smartphones e mantenha um pequeno mercado de feature phones para regiões que ainda consomem muito esses aparelhos, como Ásia, África e América Latina, aí sim ela começa a despertar a atenção de possíveis compradores – ou, na melhor das hipóteses, virar ela mesma uma das gigantes.



Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.

local_mall

Ofertas TecMundo

Atualizado há 2 dias