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Um tapa (virtual) na cara dos críticos: games e violência não têm ligação

Pesquisas da Universidade de Stetson, nos EUA, revelam que não existe nenhum tipo de relação entre violência e entretenimento interativo

Avatar do(a) autor(a): Ruan Segretti

07/11/2014, às 13:06

Um tapa (virtual) na cara dos críticos: games e violência não têm ligação

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Um tapa na cara dos críticos. Estudos da Universidade de Stetson, nos EUA, revelam que não existe nenhum tipo de relação entre violência e entretenimento interativo, ou seja, video games, filmes e músicas.

O responsável pelos estudos, o pesquisador Christopher Ferguson, focou a primeira parte dos relatórios em filmes. Ele verificou as taxas de homicídio entre 1920 e 2005 e as comparou com a frequência de cenas violentas em filmes nessas épocas. Ferguson não encontrou nada que ligasse a violência nas produções cinematográficas aos atos de violência reais; na verdade, descobriu que durante os anos 90 as taxas de assassinatos diminuíram. Devemos lembrar que essa foi a época do ápice dos filmes de ação no cinema.

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Em relação aos video games, ele estudou os anos entre 1996 e 2011. Enquanto os gráficos ficaram mais e mais avançados, os índices de violência entre os jovens registraram queda. Ferguson diz que esses ataques da mídia sobre os jogos e filmes mascaram a verdadeira realidade por trás da violência.

"A sociedade tem uma quantidade limitada de recursos e atenção para se dedicar ao problema da redução da criminalidade", disse ele em seu estudo. E vocês, o que acham? Acreditam que esse preconceito das grandes mídias com os video games está diminuindo ou, algum dia, vai acabar?



sou jornalista formado pela Universidade Prebiteriana Mackenzie há 10 anos. Passei por diversos veículos jornalísticos e também por agências de assessoria de imprensa, como Warner Bros., Activision e outras. Hoje sou Editor de conteúdo e apresentador do VOXEL e Tecmundo na NZN.