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Segurança

Indústria pornográfica processa cego por pirataria

O homem teria baixado um filme erótico ilegalmente, apesar da incapacidade de assistir ao vídeo.

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

19/08/2011, às 14:54

A luta contra a pirataria é um dos ideais da indústria pornográfica – mas nem sempre as acusações atingem exatamente o autor dos crimes virtuais. O azarado da vez foi um morador de Seattle, nos Estados Unidos, que está sendo processado por download ilegal pela Imperial Enterprises, uma empresa que produz filmes eróticos.

O problema é que homem, que pediu para não ter seu nome divulgado, é praticamente cego: possui apenas um centésimo da visão e não é capaz de assistir a filmes de qualquer tipo. Em entrevista ao Seattle Weekly, a esposa e os dois filhos do casal, de quatro e seis anos, também negaram que qualquer pessoa daquela casa possa ter baixado o longa – muito menos o acusado.

O homem teve o endereço rastreado pelo IP, após utilizar um programa que baixa arquivos por torrent. Caso o argumento dele seja aceito, as suspeitas devem recair sobre o recém-instalado Wi-Fi do acusado, que pode ter sido invadido por vizinhos.

Se for condenado, o deficiente visual terá que pagar US$ 150 mil para a Imperial Enterprises por quebra de direitos autorais. Além desse caso, estão em andamento mais de 3 mil processos relativos ao download ilegal de dois filmes da mesma companhia.



Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.

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Atualizado há 2 dias