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Segurança

Suprema Corte dos EUA decide manter multa de US$ 675 mil para estudante que baixou músicas ilegais

Joel Tenembaum terá que pagar US$ 22,5 mil por cada um dos 30 arquivos que compartilhou através dos softwares Napster, Kazaa, LimeWire e Morpheus.

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

22/05/2012, às 07:45

(Fonte da imagem: Reprodução/LeadingAge)

A Suprema Corte dos Estados Unidos divulgou na última segunda-feira (21 de maio) que vai manter a multa de US$ 675 mil aplicada a Joel Tenembaum, acusado de baixar 30 músicas ilegais há quase uma década. Sem comentar o mérito do caso, os juízes acabaram com a esperança que o universitário de 25 anos, morador da cidade de Boston, tinha de reverter a situação.

O valor foi imposto pelo júri que julgou inicialmente o caso do jovem, que se baseou na lei de direitos autorais do país para determinar a multa. Segundo a legislação local, cada arquivo distribuído de forma ilegal representa entre US$ 750 e US$ 150 mil em danos para a indústria — Tenenbaum teria que pagar US$ 22,5 mil por cada uma das 30 músicas que baixou.

O jovem afirma que pessoas que simplesmente baixam arquivos e não tiram nenhum lucro disso não deveriam ser tratadas da mesma forma que companhias que roubam material protegido. A corte de apelações dos EUA rejeitou o argumento, afirmando que todos que fazem downloads de forma ilegal deveriam ser tratados da mesma forma, independente de seus motivos.

“Essa interpretação perniciosa da lei de direitos autorais transforma todo o espaço virtual em um processo em potencial, provocando o desenvolvimento de uma indústria de spams de litigações”, afirmou o advogado do estudante em um dos apelos feitos à justiça do país.

Grande número de acusados

Segundo informações divulgadas pela Bloomberg, a Recording Industry Association of America (RIAA) já enviou mais de 12 mil notificações judiciais a pessoas acusadas de fazer o download ilegal de músicas. Atuando em nome da indústria fonográfica, o órgão afirma que a pirataria custa vários bilhões em vendas anualmente.

Entre os que levaram o caso aos tribunais está Tenenbaum e uma mulher do Minnesota, ambos considerados culpados. Os dois foram acusados antes de 2008, ano em que o RIAA decidiu mudar sua estratégia de combate às transferências ilegais.

Entre aqueles que processaram o estudante estão a Sony, a Warner, a Vivendi e o grupo Universal Music. Segundo as empresas, o jovem enviou arquivos para milhares de pessoas através de sistemas como o Kazaa, Morpheus, LimeWire e Napster, situação que se manteve mesmo após o envio de cartas pedindo que ele parasse com essa atividades.

Fonte: Bloomberg



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Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.

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