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Apple, Google e Uber se recusam a criar um registro de muçulmanos

Diversos nomes de peso do mundo da tecnologia refutam a ideia de criar métodos capazes de discriminar pessoas com características específicas

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

21/12/2016, às 08:09

Apple, Google e Uber se recusam a criar um registro de muçulmanos

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Na última sexta-feira (16), Apple, Google e Uber se uniram à crescente lista de empresas que se recusam a criar um banco de dados identificando pessoas consideradas muçulmanas para a administração do presidente Donald Trump. Em um comunicado oficial, a empresa da Maçã afirmou acreditar que todas as pessoas devem ser tratadas da mesma forma, independente de sua fé, aparência ou de quem elas amam.

A companhia também afirmou que não recebeu qualquer pedido no sentido de criar um registro, mas preferiu se adiantar e reiterar que jamais faria algo do tipo. Uma posição semelhante foi adotada pela Google, que declarou estar feliz porque “a proposta não parece estar na mesa”.

A proposta não parece estar na mesa

Já a Uber foi bastante direta ao responder ao site Buzzfeed, dizendo um simples “não” quando questionada se estaria disposta a criar um registro do tipo. Empresas como o Twitter e o Facebook adotaram posições semelhantes, sendo que um representante da rede social afirmou que a proposta seria o equivalente a usar um argumento do tipo “homem de palha”.

Proposta impopular

A Microsoft também é contra à ideia, afirmando “opor discriminações” e que nunca realizaria um registro de muçulmanos norte-americanos. A Lyft também declarou que não vai compartilhar informações que possam identificar grupos específicos de usuários ao governo norte-americano.

Empresas como a Medium e o Wordpress (sob o guarda-chuva da Automattic) também se recusaram a tomar atitudes que possam incentivar qualquer tipo de discriminação. Até o momento, o único nome a adotar uma postura diferente foi a Oracle, que preferiu não falar sobre o assunto — e cujo CEO Safra Catz está no comitê executivo responsável pela transição para o governo Trump.



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Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.

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