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Estaria a Amazon impedindo apps de usarem Google no app da Alexa?

Empresa teria recusado aplicativo para sua assistente virtual por usar nome da competidora, mas Amazon afirma que foi só um mal-entendido

02/02/2018, às 10:27

Estaria a Amazon impedindo apps de usarem Google no app da Alexa?

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Com a briga pelo mercado de alto falantes inteligentes se tornando cada vez mais acirrada, não é de se surpreender que algumas das maiores competidoras nessa área não estejam exatamente dispostas a ficar promovendo as concorrentes. Foi exatamente isso o que alguns acabaram pensando após um suposto mal-entendido envolvendo a Alexa, o Google Home e um aplicativo, que levantou suspeitas de que a Amazon estaria escondendo o nome da gigante das buscas das novas habilidades de sua assistente virtual.

Todo o caso, relatado pelo site TechCrunch, teve início com o jogo Mind Maze, criado pelo desenvolvedor Jo Jaquinta. Ao fechar o programa, o aplicativo deveria originalmente conter uma notificação explicando como relançar a habilidade futuramente, em algo nos moldes de “para jogar novamente, diga ‘Alexa, abra Mind Maze’”; no entanto, por uma pequena confusão, a versão que chegou para ser testada pelos funcionários da Amazon era aquela desenvolvida para o Google Home, e usava o comando “Ok Google”.

Como resultado, o programa foi prontamente rejeitado pela empresa. Mas o que mais gerou controvérsia foi a explicação da empresa para tal: a promoção do Google Home não seria permitida em aplicativos da Alexa. Não que o app usou uma frase incorreta ou que a mensagem poderia ser confusa para o público, mas que ele não deveria fazer menção ao produto do competidor.

Veja logo abaixo o que foi escrito pelo funcionário:

“Resultado atual: a habilidade promove o google home ao dizer ‘Ok Google’ quando o usuário diz Pare ou Cancelar.

Resultado esperado: a habilidade não deve promover o Google Home.”

Apenas um mal-entendido

Diante de tudo isso, porém, um representante da Amazon veio se retratar do ocorrido. Para começar, foi explicado que as palavras usadas pelo funcionário que analisou o aplicativo estavam incorretas. Além disso, a empresa esclareceu que não tem a prática de banir nomes de marcas, e que o motivo da rejeição do app foi apenas a confusão que a frase errada poderia acarretar.

Você pode ler a declaração completa abaixo:

“Nós revisamos a habilidade e determinamos que a frase incorreta poderia levar à confusão do consumidor e não representava precisamente a funcionalidade da habilidade. A resposta do representante de certificação foi um erro. Nós não banimos o uso de nomes de marcas, embora nós nos esforcemos para garantir que marcas registradas, propriedades intelectuais ou nomes de marcas sejam usados propriamente.”

A boa notícia é que, em meio a tudo isso, ao menos o Mind Maze acabou por ser aprovado e adicionado à loja. Mas é difícil não sentir que a animosidade entre a Amazon e a Google só vem crescendo – ainda mais com todas as brigas que elas já tiveram nos últimos tempos.


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