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Apple é acusada de publicidade enganosa com MacBooks M1

Empresa foi processada após problemas nas telas dos novos MacBook Pro e MacBook Air

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

18/09/2021, às 16:00

Apple é acusada de publicidade enganosa com MacBooks M1

Fonte:  Apple 

Imagem de Apple é acusada de publicidade enganosa com MacBooks M1 no tecmundo

No final de julho, comentamos aqui no TecMundo que um número significativo de clientes da Apple estava reclamando nas redes sociais sobre seus MacBooks, especificamente os modelos Pro e Air com o badalado chip M1, feito com o silício personalizado da empresa da maçã. Essas queixas espalhadas pelos EUA transformaram-se em uma ação judicial coletiva, apresentada na terça-feira (14) em um tribunal da Califórnia.

Na petição inicial, os clientes afetados reclamam que as telas de seus laptops simplesmente racham do nada, ou passam a exibir linhas pretas horizontais e verticais. Os reclamantes alegam que os defeitos não decorrem de falta de cuidado, mas devido a um claro problema no próprio hardware.

Como a qualidade das telas do MacBook Pro e do MacBook Air é um dos diferenciais exaltado na publicidade dos produtos, o processo acusa a gigante de Cupertino de “marketing enganoso” e de práticas comerciais “fraudulentas”.

O que os reclamantes pedem à Apple

Tela do MacBook Air em publicidade da Apple (Fonte: Apple/Divulgação.)Tela do MacBook Air em publicidade da Apple. (Fonte: Apple/Divulgação.)

De acordo com a ação judicial proposta, a Apple tomou conhecimento dessa onda de defeitos, mas optou por não os divulgar aos seus clientes e continuar sua comercialização. Pior: infringiu a lei do consumidor, pois se recusou a consertar as telas mesmo dentro do período de garantia, alegando que os danos haviam sido causados pelos próprios usuários.

Na forma como apresentado ao Distrito Norte da Califórnia, o processo não pleiteia pagamento de danos ou indenização monetária da Apple. A ação solicita que a multinacional reverta o seu “falso marketing” a respeito da qualidade e confiabilidade dos displays de seus MacBooks, e que também “corrija, conserte, substitua ou de alguma forma retifique as suas práticas ilegais, injustas, falsas e/ou enganosas”.

A peça jurídica concede à fabricante dos modelos supostamente defeituosos um prazo de 30 dias, contados a partir de 30 de agosto, para se manifestar. Caso contrário, a ação coletiva prosseguirá, e os danos podem chegar a US$ 5 milhões.

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Jorge Marin

Especialista em Redator

Redator do Mega Curioso e do TecMundo, Jorge Marin escreve sobre Ciências e Tecnologia desde 2019, conectando conhecimento acadêmico com experiências humanas do dia a dia. É psicólogo, cinéfilo e botafoguense inveterado.

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