Por Marina Correia.
Escolher um monitor, assim como qualquer produto eletrônico, depende de outros fatores além do preço. Isso porque o mercado atual possui modelos bem variados e cada um contempla recursos distintos, feitos para sanar as necessidades de quem trabalha com artes visuais, curte games ou apenas quer ter uma tela para uso casual e entretenimento. Conhecer todos esses detalhes pode parecer complicado, mas com certeza é um alívio na hora da compra para evitar possíveis arrependimentos.
A primeira coisa que é necessário ter em mente ao comprar um novo monitor é seu objetivo principal como usuário. Supondo que a pessoa utilize a tela para fazer projetos de arquitetura ou artes digitais, a resolução é um ponto crucial. Existem diferentes níveis de resolução e as mais populares são o Full HD, QHD e UHD. Por isso é importante entender cada uma delas e a diferença que essa característica causa na qualidade do conteúdo exibido.
Monitor Odyssey G30 Samsung.
Imagens em Full HD (1080x1920), por exemplo, não são suficientes para ver detalhes de cor e sombra nos desenhos. Para uma melhor definição, o QHD (2560x1440) pode suprir melhor essa necessidade, pois tem quase duas vezes mais pixels que o popular Full HD.
No caso de quem procura o que há de mais avançado em qualidade de imagem nos monitores, o UHD (3840×2160), popularmente conhecido como o 4K, é a melhor escolha por oferecer quatro vezes mais resolução que o Full HD, com cerca de 8 milhões de pixels. Busque também por funções complementares como o HDR, essa tecnologia é capaz de melhorar os tons de preto e brilho da tela, deixando seu trabalho ainda mais realista.
O conforto também é importante, já que provavelmente a pessoa irá passar várias horas em frente ao equipamento criando projetos.
Busque por modelos com suportes ergonômicos e soluções na tela que não agridam os olhos. É importante que você consiga ajustar altura e inclinação para uma ergonomia perfeita, além de funções extras como a diminuição das luzes azuis, configuração automática de brilho e temperatura das cores. Acredite, depois de horas de trabalho essas tecnologias farão toda a diferença, evitando que você agrave possíveis cansaços de visão, por exemplo.
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Os gamers também precisam ficar bem atentos na hora de comprar um monitor, considerando que investir em um gabinete potente não é o suficiente para aproveitar toda a performance dos jogos mais recentes. O que o jogador precisa é dinamismo e uma das principais funções que podem ajudar nesse quesito é a taxa de atualização.
Medidas por Hz, essas taxas representam a quantidade de vezes que o monitor consegue atualizar o frame exibido, evitando que a movimentação dentro do jogo pareça a de um filme antigo rodado por um projetor manual, ou seja, bem mais fluída. Quanto maior for a taxa de atualização melhor a performance do jogo exibido.
Sabe aqueles borrões que aparecem especialmente em games com muita velocidade? Esse fenômeno é chamado de ghost e é preciso observar outra característica do monitor para evita-lo: o tempo de resposta. Durante a transmissão de uma imagem, a sequência de cores é alterada constantemente. A velocidade que um pixel demora para acender e desligar completamente à medida que reproduz movimentos na tela é conhecida como tempo de resposta.
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Quando o pixel anterior demora muito para apagar, acaba criando o efeito que atrapalha a performance. Se o intuito for jogar games de alta performance, procure displays que tenham essa especificação com o menor tempo possível. O mercado atual já disponibiliza modelos com impressionante 0,1 milissegundo de resposta.
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E para aqueles que desejam fazer um pouco de tudo e ainda assistir séries e filmes, existem modelos Smart com sistema operacional integrado e os aplicativos de streaming mais conhecidos. Alguns até podem ser usados para trabalhos de escritório, sem a necessidade de um PC completo, pois contempla programas como o office 360.
Para quem deseja ter uma casa conectada, os modelos Smart podem se integrar ao ecossistema inteligente para controlar outros dispositivos da casa, receber comandos de voz e muito mais. Essas telas facilitam o dia a dia dos consumidores de formas variadas, complementando o seu hub de Internet das Coisas (IoT).
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*Marina Correia é gerente de monitores da Samsung Brasil
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