A Meta, dona do Facebook, está apostando alto no futuro dos wearables. Após lançar a primeira geração de óculos inteligentes em parceria com a Ray-Ban, a companhia apresentou o Ray-Ban Meta Gen 2, uma versão atualizada que promete unir moda e tecnologia de forma ainda mais prática.
O novo modelo chega com melhorias de design, mais autonomia de bateria, câmeras mais potentes e integração direta com a inteligência artificial da Meta, consolidando a ideia de que os óculos podem ser muito mais do que simples acessórios de estilo.
Neste artigo, você vai entender o que é o Ray-Ban Meta Gen 2, como funciona, quais são suas principais diferenças em relação à primeira geração, recursos de câmera e áudio, integrações com redes sociais, preço e disponibilidade.

O que é o Ray-Ban Meta Gen 2?
O Ray-Ban Meta Gen 2 é a segunda geração dos óculos inteligentes desenvolvidos na parceria entre a Meta (empresa-mãe do Facebook) e a Ray-Ban (EssilorLuxottica). Trata-se de uma evolução da linha Ray-Ban Meta, com melhorias substanciais em bateria, câmeras e funcionalidades de inteligência artificial, mantendo-se discreto e alinhado ao estilo clássico dos óculos.
Oficialmente anunciado em setembro de 2025, o Gen 2 mantém os traços visuais que caracterizam os modelos anteriores, mas com um interior totalmente atualizado: maior autonomia, gravação em 3K Ultra HD, novas funções em Meta AI e suporte a mais idiomas de tradução ao vivo, inclusive português.
A Meta afirma que o novo modelo dobra a duração de bateria em comparação ao modelo anterior, tornando-o mais prático para uso cotidiano prolongado.
Em resumo, o Ray-Ban Meta Gen 2, novo óculos da Meta, busca consolidar a proposta de wearable que combina estilo, utilidade e inteligência, superando as limitações do primeiro modelo sem deixar de lado sua identidade.
Diferenças da primeira geração do Ray-Ban Meta
Para compreender o progresso do Gen 2, vale destacar o contraste com seu predecessor:
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- Bateria / autonomia: o primeiro modelo tinha autonomia modesta, exigindo recarga frequente. O Gen 2 oferece até 8 horas de uso típico com uma carga completa, e o estojo de carregamento fornece até 48 horas extras;
- Velocidade de recarga: o Gen 2 permite carregar 50 % da bateria em cerca de 20 minutos, valor mais ágil que o modelo anterior;
- Qualidade de vídeo: enquanto o modelo anterior lidava com gravações mais simples, o Gen 2 permite vídeos em 3K Ultra HD, além de opções em 1440p ou 1200p a 60 fps. Modos como hyperlapse e slow motion também estão previstos;
- Recursos de IA e som: a nova geração introduz melhorias de latência no Meta AI, microfones mais sensíveis e o recurso “Conversation Focus”, para isolar vozes em ambientes barulhentos, o que não existia no modelo anterior;
- Modelos visuais e opções de estilo: o Gen 2 continua com modelos conhecidos (Wayfarer, Skyler, Headliner), mas amplia as opções de cores, lentes Transitions e combinações estéticas.
Essas diferenças não representam uma revolução radical em conceito, mas são ajustes fundamentais para tornar o dispositivo mais utilizável no dia a dia, corrigindo muitos dos pontos fracos da primeira geração.

Principais recursos inteligentes
Os recursos inteligentes do Ray-Ban Meta Gen 2 giram em torno da captura mãos-livres e da integração com inteligência artificial:
- Captura de foto e vídeo hands-free: o usuário pode ativar a câmera por comando de voz ou toque, registrando momentos sem precisar manusear o smartphone;
- Meta AI integrado: a assistente de voz responde perguntas, oferece tradução em tempo real e interage com comandos visuais;
- Conversation Focus: recurso que enfatiza a voz de quem você está conversando, filtrando ruídos de fundo, útil em ambientes conturbados;
- Modos de gravação extras: como hyperlapse e slow motion, previstos em futuras atualizações de software;
- Sincronização e compartilhamento: fotos e vídeos capturados podem ser enviados diretamente para Instagram, Facebook e WhatsApp;
- Armazenamento local: o Gen 2 oferece 32 GB de memória para guardar arquivos de mídia antes da sincronização com o smartphone.
Em suma, os recursos foram aprimorados para que o produto seja mais do que um gadget de captura: ele avança na direção de uma plataforma completa de computação vestível. Seria o fim dos celulares, como declarou Mark Zuckerberg durante o Meta Connect 2025? Veremos!
Design e especificações do Ray-Ban Meta Gen 2
Os avanços técnicos foram implementados sem sacrificar a aparência tradicional dos óculos. A ideia é que ninguém perceba que você carrega um dispositivo inteligente.
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Qualidade de câmera e gravação de vídeo
O sensor de câmera continua tendo 12 megapixels com lente ultra-wide. A grande novidade é a captura de vídeo em 3K Ultra HD, com possibilidade de gravação em 30 fps, além de 1440p ou 1200p a 60 fps.
Nos testes iniciais, nota-se que a estabilidade em movimento foi melhorada em relação ao Gen 1, embora persistam limitações naturais de dispositivos montados na cabeça.
Os modos prometidos, como hyperlapse e slow motion, ainda não estão ativos no lançamento, mas devem chegar em atualizações de firmware.
Vale lembrar que, por padrão, os óculos podem não vir com gravação em 3K ativada, por isso, é preciso conferir ou ajustar nas configurações.
Recursos de áudio e conectividade sem fio
O Ray-Ban Meta Gen 2 adota alto-falantes de condução aberta (open-ear), o que permite que você ouça sons externos enquanto escuta música ou comandos. Essa escolha, no entanto, pode provocar vazamento de som em volumes mais elevados.
São usados cinco microfones para captar voz e ambiente, essenciais para os comandos do Meta AI. Em conectividade, o Gen 2 se conecta ao smartphone via Bluetooth, e também usa Wi-Fi para sincronização de dados.
Quanto a carregamento, o Gen 2 promete 50 % de carga em cerca de 20 minutos, e carga completa em aproximadamente 75 minutos. O estojo que acompanha funciona como power bank, adicionando até 48 horas extras de autonomia.
No interior, melhorias em eficiência energética e no design da bateria contribuem para manter o formato leve e confortável. Em uso real, relatos indicam entre 5 e 8 horas de autonomia, dependendo do perfil de uso.

Ray-Ban Meta Gen 2 e redes sociais
Um dos pontos fortes do dispositivo é sua imersão no ecossistema Meta. Ele não atua apenas como um "óculos com câmera", mas como parte de uma infraestrutura integrada de redes sociais e inteligência artificial.
Por meio do aplicativo oficial, imagens e vídeos capturados já podem ser sincronizados, editados e postados em redes como Facebook, Instagram e WhatsApp, sem necessidade de transferência manual.
Com comandos de voz, é possível acionar funções essenciais sem encostar nos óculos.
Além disso, por se integrar à plataforma Meta, o aparelho funciona como uma extensão natural do fluxo de uso das redes: captura espontânea, posts instantâneos, respostas via IA embutida e tradução em tempo real são recursos que ampliam a proposta social do dispositivo.
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Erros da META durante a apresentação
Apesar da robustez das especificações, a apresentação pública do Gen 2 não esteve isenta de falhas técnicas.
Em eventos como o Meta Connect, houve demonstrações de chamadas em vídeo ou comandos por IA que falharam ou apresentaram instabilidade. Isso levantou questionamentos sobre a maturidade da experiência em ambientes reais.
Outro desafio é que muitos recursos planejados, como o Conversation Focus e os novos modos de gravação, dependem de futuras atualizações de software, de modo que o aparelho pode não entregar todo o potencial logo de início.
Limitações de privacidade e segurança
Óculos inteligentes com câmera e microfones embutidos inevitavelmente suscitam debates éticos e de segurança. Alguns pontos críticos são:
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- Visibilidade da gravação (LED indicador): o Gen 2 possui um LED que se acende quando a câmera está gravando, mas que pode passar despercebido em algumas situações;
- Uso dos dados pela Meta: é necessário concordar com termos que podem permitir que gravações e comandos sejam usados para treinamento de IA;
- Vazamentos acidentais ou gravação indesejada: microfones podem capturar sons do ambiente, exigindo cautela em locais sensíveis;
- Aspectos legais: em muitos países, gravar áudio ou vídeo de pessoas sem consentimento explícito é proibido.
- Vulnerabilidades de segurança: como qualquer dispositivo conectado, há riscos de falhas de software ou invasões.
Essas limitações não anulam o valor do produto, mas são elementos que usuários conscientes devem considerar antes da compra.
Preço e disponibilidade do Ray-Ban Meta Gen 2
O Ray-Ban Meta Gen 2 foi lançado em mercados selecionados com preço inicial de US$ 379 para o modelo base com 32 GB de armazenamento. Dependendo do estilo de armação, tipo de lente e cor, esse valor pode variar.
O modelo já está disponível em alguns países, inclusive no Brasil, onde chegou custando R$ 3,3 mil. O valor final no mercado nacional pode ser impactado por impostos e custos de importação.
O estojo de carregamento acompanha o produto, adicionando até 48 horas extras de autonomia, o que eleva a oferta de valor no pacote.
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O Ray-Ban Meta Gen 2 representa uma evolução sólida no segmento de óculos inteligentes. Ele não revoluciona o conceito, mas corrige falhas estruturais da primeira geração, especialmente na autonomia, e incorpora melhorias palpáveis em vídeo, inteligência artificial e estilo.
Contudo, o produto não é perfeito: alguns recursos ainda dependem de atualizações, a qualidade em fotos fixas não teve salto tão grande e os dilemas de privacidade permanecem.
Em suma, para quem busca unir tecnologia e moda em um só dispositivo, o Gen 2 é atualmente uma das melhores opções.
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