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Estudo revela que fake news prosperam graças a usuários de mídias sociais

Pesquisa realizada revela que estadunidenses compartilham um grande número de notícias falsas, tendência que, segundo os próprios entrevistados, poderá se agravar cada vez mais

15/06/2019, às 10:00

Estudo revela que fake news prosperam graças a usuários de mídias sociais

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Cada vez mais, Facebook, Twitter e outras mídias sociais têm ampliado seus esforços para combater a disseminação de notícias falsas em suas plataformas, porém isso não tem sido um impedimento para que as pessoas ainda compartilhem as famosas fake news.

De acordo com um estudo do Pew Research Center feito com mais de 6 mil estadunidenses e divulgado na última quarta-feira (05), os adultos preferem receber informações por meio das mídias sociais, porém, esses usuários também são os mais propensos a compartilharem informações erradas se comparados ao público que opta por se informar por meio de jornais impressos, TV ou portais de notícias.

(Foto: Reprodução/Pew Research Center)

Campo fértil para fake news

A pesquisa informa que cerca de 60% dos adultos dos Estados Unidos que preferem receber notícias por meio das mídias sociais afirmaram já ter compartilhado informações falsas. Situação não muito diferente, mas um pouco melhor, acontece com os adultos estadunidenses que preferem as mídias tradicionais, dos quais 51% disseram que compartilharam notícias falsas.

A investigação faz parte de um relatório de 72 páginas que expõe que os norte-americanos veem notícias falsas como um problema que precisa ser corrigido. De acordo com o estudo, aproximadamente dois terços dos adultos do país disseram ter encontrado imagens ou vídeos alterados às vezes ou com frequência. Vale dizer também que cerca de 56% dos entrevistados acreditam que o problema das notícias falsas vai piorar nos próximos 5 anos.

Além disso, a maioria dos estadunidenses culpa líderes políticos e ativistas por espalharem as fake news. Eles também pensam que jornalistas têm mais responsabilidade para ajudar a resolver a questão, enquanto apenas 9% dos entrevistados acham que as empresas de tecnologia deve ser as maiores responsáveis pelo combate ao problema.