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Ransomware Bad Rabbit é um Petya 'tunado com nitrogênio'

O Bad Rabbit é aquele ransomware que está tomando whey protein de monte — além de outros venenos

Avatar do(a) autor(a): Felipe Payão

26/10/2017, às 12:08

Ransomware Bad Rabbit é um Petya 'tunado com nitrogênio'Fonte:

Imagem de Ransomware Bad Rabbit é um Petya 'tunado com nitrogênio' no tecmundo

O Bad Rabbit é um novo ransomware que está invadindo sistemas na Alemanha, Rússia, Ucrânia e Turquia — principalmente sistemas de infraestrutura. Acontece que, de acordo com o hacker Matthieu Suiche, o Bad Rabbit não é um ransomware tão novo: ele não passa de um Petya (ExPetr ou NotPetya) com esteroides.

Segundo uma publicação no Twitter, Suiche comenta que o "Bad Rabbit não é só similar ao NotPetya, ele é o ransomware recompilado e com bugs corrigidos". Nas respostas da postagem, o hacker ainda explica que muitas partes do ransomware antigo foram reescritas e atualizadas. Isso significa que o Bad Rabbit é mais potente que o Petya.

— Matthieu Suiche (@msuiche) 26 de outubro de 2017

Informações extras

De acordo com o blog da Kaspersky Lab, os cibercriminosos por trás do ransomware exigem 0,05 bitcoins como pagamento para liberar os arquivos, cerca de R$ 1 mil.

Os pesquisadores da Kaspersky notam que o Bad Rabbit não utiliza exploits, mas infecta computadores por meio de um instalador falso do Adobe Flash. Assim que a vítima instala o arquivo .exe falso, o PC é criptografado. Por isso, diferente do WannaCry, aqui a "culpa" recai totalmente sobre a vítima, que aciona o arquivo malicioso por conta própria.

Ainda não se sabe se, após o pagamento exigido pelo ransomware, os arquivos são liberados intactos. Exatamente por isso, a máxima "não pague por ransomware", continua valendo.

As dicas para não ter problemas com o Bad Rabbit são as seguintes

  • Bloqueie execução de arquivos c:\windows\infpub.dat e c:\Windows\cscc.dat 
  • Não realize qualquer atualização de softwares da Adobe, por agora 
  • Se usar a linha CC, Adobe Cloud, fique offline e não ative o Cloud 
  • Desabilite o serviço WMI 
  • Realize um backup de seus arquivos 
  • Se infectado, não pague. Não ajude nem incentive os cibercriminosos


Felipe Payão é jornalista, editor-chefe do TecMundo e especialista em cibersegurança com foco em cibercrime há 11 anos. Payão possui três prêmios especializados: ESET Jornalismo Segurança da Informação América Latina, Comunique-se 2021 e Especialistas da Comunicação.

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