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Extradição de Julian Assange, do WikiLeaks, aos EUA será decidida em 2020

Apesar de aprovada pelo ministro do interior do Reino Unido, extradição será decidia por um tribunal em 2020

14/06/2019, às 09:12

Extradição de Julian Assange, do WikiLeaks, aos EUA será decidida em 2020

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No começo desta semana, o ministro do interior do Reino Unido, Sajid Javid, aprovou o pedido de extradição de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, para os Estados Unidos. A decisão, porém, será tomada pelos tribunais em uma audiência marcada para depois de 24 de fevereiro de 2020.

"Eu quero ver a justiça feita em todos os momentos e nós temos um pedido de extradição legítimo, então eu assinei, mas a decisão final é agora com os tribunais.", ressaltou Javid.

Não podendo comparecer à sua última audiência em Londres por conta de um problema de saúde, Assange afirmou, em vídeo, não ter hackeado informações confidenciais e disse ser  “nada além de um editor”.

Seu advogado complementou dizendo que a extradição "representa um ataque ultrajante e frontal aos direitos jornalísticos".

Acusação

Nos EUA, 18 ações foram movidas contra Assange. Os promotores norte-americanos afirmam que o jornalista cometeu crimes como a desobediência da lei de espionagem e segurança nacional ao publicar informações confidenciais sobre as intervenções militares no Afeganistão e Iraque, com auxilio da ex-militar Chelsea Manning.

Assange responde também por supostos crimes sexuais cometidos da Suécia e violação das normas da liberdade provisória na Inglaterra. Nos últimos sete anos, ele esteve alojado na embaixada equatoriana em Londres, até o último dia 11, quando o presidente do Equador retirou a proteção diplomática.